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A Syngenta reafirmou em nota nesta terça-feira (25/01) sua posição contrária à liberação emergencial dos herbicidas Diquat e Paraquat para a dessecação das lavouras de soja após atrasos nas entregas programadas para a safra 2021/22. O pedido feito pela Aprosoja Brasil ao Ministério da Agricultura no último dia 19 ainda não teve resposta oficial.

Atrasos em entregas e alta nos preços do Diquat. Segundo produtores, preço do herbicida saltou de R$30 para mais de R$ 160 o litro (Foto: Divulgação)

 

"Estamos certos de que a importação de produtos sem regulamentação coloca em risco produtores e consumidores, meio ambiente e as exportações brasileiras. Respeitamos a regulação vigente e não estamos medindo esforços para resolver a dificuldade pontual de abastecimento, bem como nos prepararmos para atender a uma demanda ainda maior de Diquat. E, assim, oferecer aos agricultores os insumos necessários para o sucesso da próxima safra" afirma a companhia em nota.

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Segundo a entidade representativa dos produtores de soja, a atitude da empresa difere da tomada em 2015, quando, também detentora do registro do benzoato, não foi contrária à liberação emergencial do produto. Para a Aprosoja Brasil, a atitude diferente se explica porque várias empresas têm o registro no país do Diquat. “Ou seja, fica claro que a preocupação neste caso não é com a segurança do produto, mas de enfrentar a concorrência de outros fabricantes”, afirma a entidade em nota.

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Também em nota, a Syngenta destacou ser "altamente favorável a um ambiente de concorrência livre, que permita que outras empresas registrem e comercializem produtos à base de Diquat no Brasil". E empresa ressaltou ainda que existem mais de 15 empresas com registros para comercialização desse tipo no país e que está "dedicando os melhores esforços para o aumento dos volumes do produto a ser disponibilizado ao mercado brasileiro, diante de um aumento significativo da demanda".

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"Para tanto, buscamos alternativas adicionais de fornecimento de todas as fontes possíveis no mundo, incluindo novas opções na China. Ainda que cientes dos problemas atuais de abastecimento de Diquat, os pedidos serão entregues nos próximos meses, sem renegociação de preços", completa a companhia. 

 

 
Source: Rural

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