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A safra de café do Brasil em 2022 deve alcançar 55,7 milhões de sacas de 60 kg, estimou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta terça-feira (18/1) em sua primeira previsão para a cultura no ano, citando efeitos negativos do clima de 2021.

Produção de café deve crescer em ciclo de bienalidade positiva da cultura, mas os problemas climáticos que atingiram as lavouras no ano passado devem impedir um anova safra recorde, de acordo com a Conab (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

A estimativa representa um acréscimo de 16,8% em relação ao ano passado, devido à bienalidade positiva do ciclo atual, mas está abaixo do recorde alcançado em 2020 –último ano em que o café teve ciclo de alta.

"A queda na produção neste ano, quando comparada com 2020, é reflexo das condições climáticas adversas registradas principalmente entre os meses de julho e agosto em 2021", disse a Conab em relatório.

"A estiagem e as geadas ocorridas com maior intensidade nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Paraná, impactaram nas condições fisiológicas dos cafezais", acrescentou.

Com isso, a companhia acredita que as produtividades, em especial da variedade arábica, deverão ter o potencial produtivo limitado. Ainda assim, a produção para esta variedade de café deve avançar em 23,4% em relação à safra anterior, para 38,78 milhões de sacas.

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Para o grão conilon, a expectativa é de um novo recorde com a colheita estimada em quase 17 milhões de sacas.

"O aumento de 4,1% em relação à safra anterior combina a elevação da área plantada estimada em 3%, passando de 375,2 mil hectares para 389,1 mil hectares, e uma ligeira melhora na produtividade de 0,4%, saindo de 43,4 sacas colhidas por hectare cultivado para 43,6 sc/ha."
Source: Rural

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