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Um novo projeto quer aproveitar espaços em condomínios de São Paulo para plantar tomates, manjericão, couve e outros alimentos. A iniciativa, chamada de “Nossa Horta”, foi desenvolvida pelo Grupo Lello, em parceria com a startup Loa Terra, e pretende alcançar mais de 1 milhão de pessoas, que moram nos 3 mil prédios operados pelo grupo.

O projeto foi lançado recentemente, em dezembro de 2021, e visa a transformar áreas comuns subutilizadas em espaços para plantio. O objetivo, segundo a empresa, é promover sustentabilidade, espírito comunitário e práticas de bem-estar (físico e mental) pelo contato com a terra.

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O piloto do "Nossa Horta" foi desenvolvido na sede da Lello, na Mooca, bairro da Zona Leste de São Paulo (SP) (Foto: Divulgação/Assessoria de Impressa da Lello)

 

O desenvolvimento das hortas urbanas será disponibilizado em todos os condomínios residenciais e comerciais do Grupo Lello, aproximadamente, 250 mil imóveis espalhados pelo estado de São Paulo.

Segundo Angélica Arbex, diretora de marketing da Lello Condomínios, e Roberta Mourão, fundadora da Loa Terra, o custo do projeto dentro dos condomínios depende muito do espaço, da estrutura e do formato escolhido: “Existem modelos mais econômicos e outros mais complexos, com maior ou menor participação dos condôminos, tudo isso influencia no custo. Então, o importante é que cada condomínio escolha o que fizer mais sentido para a sua realidade e, principalmente, o que vai ao encontro de suas necessidades”.

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Angélica e Roberta pontuam que as despesas na criação e manutenção das hortas serão de responsabilidade de cada um dos condomínios, mas que o projeto oferece assinaturas mensais que incluem suporte remoto e visitas presenciais da equipe Loa Terra. Nesses eventos, moradores e colaboradores do condomínio serão incentivados a participar, de forma a aprenderem, junto aos especialistas, sobre o manejo agroecológico e o uso das espécies na cozinha.

A Loa Terra conta justamente com uma equipe de educadores ambientais e consultores agrícolas profissionais em cultivo agroecológico, são eles também os responsáveis por planejar as hortas. Estudando a disponibilidade de espaço e as necessidades de cada caso, a startup selecionará como será feita a implementação de solo, canteiros ou formatos modulares (como floreiras ou caixas de cultivo).

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O piloto do projeto foi realizado na própria sede do Grupo Lello. Um canteiro de flores no térreo da unidade, localizada no bairro da Mooca, região próxima do centro da capital paulista, foi transformado em uma grande horta de plantio coletivo, que conta com a colaboração de funcionários e da direção da empresa.

A horta na sede da Lello foi estreada com a ajuda de toda a diretoria e alguns colaboradores (Foto: Divulgação/Assessoria de Impressa da Lello)

 

Até o momento, a horta na sede do Grupo já conta com tomates, manjericão, couve, alecrim, tomilho, salsinha e cebolinha. Mas, assim como se espera fazer em todos os condomínios, outras culturas vegetais serão implementadas conforme o amadurecimento do projeto; dentre elas, espécies de hortaliças, ervas, temperos perenes consorciados com folhosas e legumes de ciclos curtos.

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A diretora de marketing da Lello ainda afirmou que a “Nossa Horta” é apenas o embrião de um projeto mais amplo do laboratório de inovação da empresa, o Lellolab. Angélica aponta que o objetivo a longo prazo é o "reverdejamento" e a permeabilização de áreas térreas, possibilitando a criação de pomares e o cultivo de paisagens comestíveis em condomínios, de forma a trazer maior variedade e sombreamento nas áreas comuns de prédios nos grandes centros urbanos.

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Source: Rural

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