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Brasil está entre as maiores potências agropecuárias do mundo e é responsável por cerca de 8% do consumo global de fertilizantes (Foto: Divulgação)

 

O crescimento espetacular do agronegócio brasileiro, em meio a uma grave crise global, se expressa em uma série de números: responde por 26,6% do Produto Interno Bruto (PIB), 40,1% das exportações e 20% dos empregos. E esses dados se apoiam nos fertilizantes. 

Afinal, sem a nutrição de plantas, não é possível produzir mais alimentos com menos recursos, de forma responsável. Essa é a missão de cada um dos produtores rurais, já que, em 2050, o mundo terá 9,7 bilhões de habitantes. Até lá, precisa reduzir emissões de gases causadores de efeito estufa e preservar biomas e ecossistemas.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Tecnologia em Nutrição Vegetal 2021, produzido pela Associação Brasileira de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo), o mercado de fertilizantes faturou, em 2020, 41,8% mais em relação a 2019. Foram R$ 10 bilhões, com crescimento de 31,89% nos fertilizantes minerais, 80,5% dos organominerais e 90,1% dos orgânicos.

Em linha com as demandas do agronegócio, o investimento em pesquisa e desenvolvimento em fertilizantes aumentou e alcançou R$ 349 milhões, enquanto no ano anterior foram R$ 211 milhões. 

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, o Brasil é responsável por cerca de 8% do consumo global de fertilizantes, sendo o quarto país do mundo, atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos. “O Brasil tem importância no mercado mundial não somente pelo expressivo volume de insumos consumidos internamente, mas também pelo fato de sua demanda estar se concentrar no segundo semestre, o que possibilita relativo poder de barganha ao país”, avalia o levantamento.

A Yara é participante ativa desse processo. Líder mundial no setor, com presença em mais de 60 países e mais de 17 mil colaboradores, a empresa de origem norueguesa e 116 anos de história tem forte atuação no Brasil.

Presença constante

No Brasil, a Yara está presente em todos os principais polos agrícolas, com cinco unidades de produção de fertilizantes e misturadoras em mais de 20 cidades, além de dois escritórios corporativos. Com 6,2 mil colaboradores, a empresa busca desenvolver soluções nutricionais sustentáveis para todos os perfis de produtores e culturas. 

A fim de concretizar seus compromissos, a empresa desenvolve ferramentas agrícolas digitais e trabalha em estreita colaboração com seus parceiros em toda a cadeia de valor de alimentos, mapeando e identificando oportunidades desde a fertilidade do solo até a nutrição das plantas.

A Yara Entende que, muito além do que nutrir plantas, se faz necessário manejar e conservar os solos. E, com seu vasto portfolio, dispõe de soluções de plantio até o final do ciclo das culturas. Assim, se mostra presente nas etapas mais cruciais da rotina do produtor, posicionado desde um YaraBasa para plantio, passando pelas linhas YaraMila, YaraBela e YaraLiva para cobertura e manutenção de diversas culturas e pela linha YaraVita para as aplicações foliares e revestimentos de fertilizantes sólidos.

No Brasil desde a década de 1970, a Yara vem trabalhando para fomentar a produção de alimentos, bem como a produção nacional de fertilizantes, reduzindo a dependência de importação de matéria-prima e, consequentemente, o custo final dos insumos ao produtor. A companhia também fornece soluções industriais para a redução de poluentes, melhorando a qualidade do ar das cidades.

Soluções sustentáveis

Em parceria com a Raízen, a Yara fechou a aquisição diária de 20 mil m3 de biometano, com a previsão da primeira entrega para a fabricante de fertilizantes em 2023. Este insumo é derivado do biogás e produzido a partir de resíduos orgânicos. Trata-se do primeiro movimento para a produção de amônia verde no Brasil, o que permitirá o desenvolvimento de soluções sustentáveis no curto prazo, seja em nitratos para aplicação industrial ou em fertilizantes nitrogenados com baixa pegada de C.

 Globalmente, a Yara já possui outros projetos de amônia verde (baseados em energia eólica, energia solar e energia elétrica hídrica, por exemplo). Porém, esta é a primeira iniciativa utilizando o biometano, considerado a base para uma economia circular.

O Brasil está entre as maiores potências agropecuárias do mundo, o que resulta na produção de uma enorme quantidade de resíduos orgânicos com potencial de geração de valor, contribuindo para a descarbonização da cadeia produtiva de alimentos.

Serviços digitais

A fabricante ainda possui uma solução digital de monitoramento chamado Atfarm. A ferramenta foi lançada no Brasil em 2019 e já possui mais de 20 mil usuários no país. Ela utiliza imagens de satélite, ajudando no monitoramento das plantações, podendo identificar anormalidades no campo e acompanhar o desenvolvimento da cultura, auxiliando o produtor e consultores nas tomadas de decisões. Além disso, ela pode ser usada na elaboração de mapas de aplicação em taxa variável com adubação nitrogenada.

Em Passo Fundo (RS), por exemplo, a solução foi utilizada em uma fazenda por um agricultor para monitorar e aplicar, de forma personalizada, fertilizantes em taxa variável em um dos seus talhões de trigo. Após a experiência, o produtor afirmou que a área onde essa estratégia foi aplicada apresentou um rendimento adicional de sete sacas por hectare.
Source: Rural

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