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O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, nesta quarta-feira (17/11) ter regulamentado a utilização de 47 novos defensivos agrícolas no Brasil, dos quais 12 são considerados de baixo impacto ou de base biológica. As liberações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU).

Para serem registrados, os defensivos agrícolas devem ser avaliados e aprovados pelo Mapa quanto à eficiência agronômica, pela Anvisa quanto ao impacto para a saúde humana e pelo Ibama quanto aos impactos ao meio ambiente (Foto: Pixabay)

 

Dos 12 biopesticidas aprovados para uso, três deles (dois fungicidas – Chrysoperla externa – e um inseticida – Trichoderma afroharzianum) são compostos por microrganismos que, até então, não eram explorados dentro da agricultura brasileira e nove são produzidos com baculovirus, que são capazes de afetar as lagartas, sendo inofensivos a seres humanos e outros animais.

Já os outros 35 defensivos são de formulação sintética e contam com princípio ativo químico. Dentre eles, um herbicida com o ingrediente Halauxifeno Metílico é de uso inédito no país (apesar de ser utilizado nos EUA, Austrália e União Europeia) e causa efeito no controle de plantas daninhas na cultura de soja. Os demais têm origem química em ingredientes ativos já registrados no Brasil.

Segundo o Mapa, “o registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira”.

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Source: Rural

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