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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) confirmou, nesta sexta-feira (12/11), que o diagnóstico de dois pacientes internados nesta semana, no Rio de Janeiro, não está relacionado a um eventual consumo de carne. Em nota, a instituição disse que a suspeita é de que os dois pacientes contraíram uma forma esporádica da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

"Esta forma esporádica não tem relação com o consumo de carne", reforça o comunicado. Inicialmente, os casos chegaram a ser considerados suspeitos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como mal da vaca louca.

Relação entre o consumo de carne bovina e os dois casos investigados no Rio foi descartada pelo Ministério da Agricultura e pela Fundação Oswaldo Cruz (Foto: Chun Kit To/CCommons)

 

O comunicado é assinado pelo médico Estêvão Portela Nunes, vice-diretor de Serviços Clínicos do Instituto  Nacional de Infectologia Evandro Chagas, ligado à Fiocruz. Segundo o comunicado, os dois pácientes estão internados no centro hospitalar utilizado para tratamento contra a Covid-19, mas não tiveram disgnóstico confirmado para o novo coronavírus.

"Detalhes que possam identificar os pacientes não serão divulgados em respeito à confidencialidade da relação médico-paciente, de acordo com o estabelecido pelo Código de Ética Médica do Conselho Federal de Medicina", destaca a nota.

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O diagnóstico de Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) já havia sido mencionado também e nota divulgada pelo Ministério da Agricultura, que já descartava qualquer relação dos dois casos com o consumo de carne ou com a doença da vaca louca.

"Desde que a vigilância da DCJ foi instituída no Brasil, nenhum caso da forma vDCJ foi confirmado. A vDCJ é uma variante da DCJ, associada ao consumo de carne bovina", pontuou o Ministério da Agricultura ainda na quinta-feira.
Source: Rural

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