A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) repudiaram, em nota, as ações de integrantes do MST, que, nesta quarta-feira (14/10), entraram e picharam a sede da entidade, onde funcionam também outrras representações do agronegócio, como a Associação Brasileira dos Produtores de Milho. No comunicado, a entidade informou que já estão sendo tomadas as providências com as autoridades policiais para que os resposáveis seja punidos.
(Foto: Matheus Alves/MST)
"Esta invasão covarde é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e coloca em risco a integridade física de seus colaboradores e associados. No momento da invasão, uma funcionária da associação que estava no recinto precisou se esconder dentro do banheiro com medo de ser agredida pelas mais de 60 pessoas que participaram do crime", destaca a nota.
No comunicado, a entidade diz ainda que o tipo de manifestação realizada pelos integrantes do Movimento Sem Terra são o oposto do que a sociedade brasileira precisa neste momento, que, em sua visão, deve ser de união e serenidade para superar os efeitos da pandemia de Covid-19 e a crise econômica.
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A Aprosoja Brasil também contesta frases mostradas durante a ação, como, por exemplo, a de que "soja não enche prato de comida". A entidade destaca que os grãos, produzidos em duas safras anuais no Brasil, são fundamentais para a produção de carnes e de leite, além de óleo e outros produtos. E que o plantio da soja, contribui com "a geração e manutenção de milhares de empregos no campo e, principalmente, nos centros urbanos".
"Os insumos utilizados no campo (máquinas, implementos, pneus, fertilizantes e defensivos) são produzidos e preparados nas cidades, assim como tudo que é produzido no campo vai parar nas gôndolas dos supermercados, nas cidades onde estão as indústrias instaladas", diz a Aprosoja Brasil, em seu comunicado.
Source: Rural