As exportações de carne bovina, suína e de frango cresceram em volume e receita em setembro deste ano ante igual mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia, e consideram os 21 dias úteis do mês passado. O mercado aguardava o levantamento para avaliar, principalmente, as vendas externas da proteína bovina, em razão da interrupção dos negócios com a China, após os dois casos atípicos do "mal da vaca louca" no País.
Carne bovina (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)
Diferentemente do esperado, os embarques de carne bovina fresca, refrigerada ou congelada cresceram 31,37% em setembro na comparação com igual mês do ano passado, para 187.017 toneladas, ante as 142.351 toneladas exportadas em setembro do ano anterior. A quantidade também supera o total embarcado em agosto, de 181.605 toneladas.
A receita registrou aumento anual ainda maior, de 85,7%, e chegou a US$ 1,082 bilhão em setembro, ante US$ 583,051 milhões no mesmo mês de 2020 e US$ 1,031 bilhão em agosto deste ano. O impulso no faturamento advém da valorização do produto, cujo preço médio em dólares por tonelada passou de US$ 4.095/tonelada para US$ 5.790/tonelada.
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A exportação de carne de aves e suas miudezas aumentou 21,73% em volume e 54,68% em receita. Foram embarcadas 388.951 toneladas em setembro, contra 319.519 toneladas em igual mês de 2020. Já a receita foi de US$ 671,367 milhões, ante US$ 434,036 milhões em setembro do ano anterior. O preço da tonelada do produto subiu 27,1% na comparação anual, para US$ 1.726/tonelada.
Por fim, os embarques de carne suína fresca, refrigerada e congelada totalizaram 101.896 toneladas, 33% mais em relação às 76.053 toneladas de setembro do ano passado. Em faturamento, o resultado aumentou 37,6%, para US$ 242,313 milhões, contra US$ 176,050 milhões. O preço por tonelada chegou a US$ 2.378, alta de 2,7% ante os US$ 2.314/tonelada verificados no ano anterior.
Source: Rural