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Não é de hoje que a bioeconomia na Amazônia é uma potencialidade para colocar em prática o tripé ambiental, social e econômico. Mas é preciso cooperação para que isso ganhe ainda mais escala e o modelo convencional de se praticar a agropecuária no bioma seja revisto.

Em evento realizado de forma online nesta quinta-feira (23/9), Guilherme Leal, cofundador da Natura e integrante da Concertação pela Amazônia, criticou o fato de o Código Florestal ainda não ter sido implementado de forma plena. “Todo mundo elogiou lá em 2011, mas passou uma década e ainda não temos isso funcionando”, comentou.

Rio Negro, na Amazônia (Foto: Mario Oliveira/MTUR)

 

Para ele, a responsabilidade passa por todos, governo, sociedade civil e iniciativa privada. "Se o Brasil quiser manter a Amazônia como um ativo saudável, já temos a inteligência para lidar com os desafios, como mudanças climáticas e aumento do desmatamento, mas é preciso aprender a cooperar radicalmente”, disse.

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Leal ainda reforçou que a visão das comunidades tradicionais, indígenas e ribeirinhas é fundamental. “São vozes que não podem ser desperdiçadas, assim como não há solução sem a participação do setor empresarial”, adicionou.

Edvaldo Dias, liderança socioambiental e presidente do Memorial Chico Mendes, concorda com a necessidade de conexão entre diferentes atores para, principalmente para garantir a conservação do território amazônico, que é um bem público.

“Povos tradicionais, ribeirinhos, indígenas, nós dependemos desses territórios conservados para viver. Eu compreendo que são com parcerias que se consegue demonstrar a viabilidade econômica de permanecer com a floresta em pé”, enfatiza. Apesar do aumento do desmatamento e queimadas no Brasil, Dias se mostrou confiante na promoção deste diálogo em conjunto, principalmente às vésperas da Conferência do Clima (COP-26).

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Source: Rural

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