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Os caminhoneiros desmobilizaram os protestos iniciados na quarta-feira (8/9) e, de acordo com informações do Ministério da Infraestrutura na tarde desta sexta (10/9), o fluxo nas rodovias federais está completamente livre, apenas com pontos de concentração e abordagem de motoristas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia.

"Toda a malha rodoviária federal está aberta para o livre fluxo de veículos de carga. Os últimos pontos de concentração com abordagem a caminhoneiros estão nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Rondônia", informou o ministério, citando informações da Polícia Rodoviária Federal.

Viatura da Polícia Rodoviária Federal em posto de combustível na BR-040, em Valparaíso de Goiás, durante protesto de caminhoneiros 09/09/2021 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

 

"Ao todo, o número de ocorrências já é 70% menor do que o registrado no mesmo período do dia anterior. Tendência é seguir em queda ao longo do dia." Em determinado momento da quinta-feira (9/9), os protestos dos caminhoneiros ocorriam em mais de 15 Estados e houve interdições de pistas em alguns Estados.

Ao contrário do que ocorreu na prolongada greve dos caminhoneiros em 2018, o movimento realizado agora não teve impacto significativo no abastecimento e no fluxo de cargas pelo país.

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A mobilização dos caminhoneiros começou na terça (7/9), quando alguns deles participaram dos protestos convocados pelo presidente Jair Bolsonaro no feriado do Dia da Independência, quando o presidente fez novos ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ameaçou com uma ruptura.

Na noite de quarta, no entanto, Bolsonaro enviou um áudio a lideranças dos caminhoneiros pedindo o fim dos bloqueios, alegando que eles poderiam agravar a alta da inflação, um fator-chave na queda recente de popularidade do presidente apontada nas pesquisas.

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Na quinta, Bolsonaro recebeu caminhoneiros que estavam em Brasília, na Esplanada dos Ministérios, e disse ter sido informado que o movimento da categoria iria até domingo. O presidente também baixou o tom contra o Supremo em uma nota oficial.

Além do apoio à pauta contrária ao STF impulsionada por Bolsonaro, caminhoneiros que participaram da mais recente mobilização da categoria mantiveram queixas recentes como contra a alta do preço dos combustíveis e o valor do frete.

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Source: Rural

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