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A Portos do Paraná, que administra os terminais de Paranaguá e Antonina, informou, por meio de nota, que houve uma diminuição no fluxo de caminhões no pátio de triagem nos últimos dias. Atribui essa redução, no entanto, a questões de mercado e condições próprias dessa época do ano, desvinculando a situação dos protestos que são realizados por caminhoneiros pelo país.

Segundo a administração portuária, na quarta-feira (8/9), foram contabilizados 337 caminhões graneleiros no pátio e área de descarga. Mas, nesta quinta-feira, a programação era de 599 veículos seguindo viagem rumo aos terminais paranaenses, diz a nota, assinada pela gerência de comunicação e marketing da Portos do Paraná.

Porto de Paranaguá, no Paraná. Movimentação menor nos últimos dias tem a ver com a época e questões de mercado, diz a administração do terminal (Foto: Rodolfo Buhrer/Reuters)

 

De acordo com boletim do Ministério da Infraestrutura, até as 14h30 desta quinta-feira (9/9), manifestações de caminhoneiros afetam a circulação em rodovias federais em pelo menos 13 estados. Em relação ao informe anterior, houve uma redução de 35% nos bloqueios. Pela manhã, a situação era registrada pelas autoridades em 15 estados.

Os caminhoneiros se manifestam desde a quarta-feira (8/9), em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e com críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio Bolsonaro chegou a enviar uma mensagem em áudio pelas redes sociais pedindo o desbloqueio de rodovias. Mesmo assim, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vêm atuando para restabelecer o tráfego nos pontos interditados pelos motoristas.

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Entidades ligadas ao agronegócio avaliam que, até o momento, o transporte da produção não foi prejudicado pelas manifestações. Mesmo nos estados onde o movimento tem sido mais forte, como no Sul do Brasil.

Já entidades ligadas ao setor de transportes adotaram tom crítico ao movimento dos motoristas, que indica não ter uma liderança clara. De acordo com essas organizações, paralisações em rodovias podem provocar problemas de abastecimento no Brasil.
Source: Rural

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