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O Ministério da Agricultura anunciou nesta sexta-feira (10/9) a proibição total à entrada de produtos de origem suína em bagagens de viajantes de todos os países que ingressarem no Brasil. A medida visa prevenir a Peste Suína Africana e também será aplicada a bagagens desacompanhadas a partir de hoje.

Inofensiva para os humanos, peste suína africana pode provocar a dizimação de rebanhos inteiros  (Foto: Getty Images)

 

“Ainda que os produtos suínos que sofreram tratamento térmico ou de cura previstos no Código da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) apresentem riscos insignificantes de introdução da doença no país, decidimos por proibir, de forma temporária, a maioria dos produtos suínos de todos os países, até que melhorias nos procedimentos operacionais sejam implementadas para que não corra o risco de autorizar o ingresso de algum produto suíno não permitido”, explica, em nota, o coordenador de Trânsito e Quarentena Animal do Ministério da Agricultura, Bruno Cotta.

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Produtos suínos enlatados e esterelizados por tratamento térmico continuam tendo a entrada liberada no país. Altamente resistente, o vírus da Peste Suína Africana tem capacidade de sobreviver ao processamento da carne e não representa riscos à saúde humana. Já entre suínos, a doença tem capacidade de dizimar rebanhos inteiros e não possui tratamento ou vacina reconhecida. 

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Em julho, o primeiro caso da doença em mais de 40 anos foi registrado no continente Americano, em animais da República Dominicana. O caso deixou a suinocultura brasileira em alerta, dado aumento da produção e das exportações do país nos últimos anos. Segundo o Ministério da Agricultura, já foram fiscalizados 385 voos com 2.196 malas inspecionadas e apreensão de 201 quilos de produtos de origem suína no país desde então.

No Brasil, o último foco da doença foi registrado em 1981 e o país foi declarado livre da Peste Suína Africana em 5 de dezembro de 1984. 
Source: Rural

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