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A semana começa quente e seca, mas a tendência é de mudança ao longo dos próximos dias, informa, nesta segunda-feira (23/8), a Climatempo. Uma nova frente fria, combinada com um sistema de baixa pressão atmosférica, começa a influenciar no tempo, trazendo nuvens carregadas, especialmente na região de fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.

Formação de uma frente fria no sul deve favorecer a ocorrência de chuvas pelo país até o início de setembro (Foto: Getty Images)

 

“As temperaturas vão despencar no Sul do Brasil nos próximos dias. No Rio Grande do Sul, já esfria nesta segunda por causa do excesso de nuvens e de chuva. Porém é a partir de quarta-feira que o ar polar avança pela Região. As temperaturas em Santa Catarina e no Paraná vão cair da quinta-feira em diante”, diz a Climatempo.

Na terça-feira (24/8), ventos desde a superfície até a média atmosfera favorecerão a formação de nuvens carregadas, podendo ocorrer temporais no Rio Grande do Sul. Para a quarta-feira (25/8), a meteorologia alerta para a possibilidade de formação de um ciclone extratropical, que traz uma nova frente fria para a madrugada de quinta-feira (25/8).

Chuva nas regiões produtoras

Nesta semana, chuva deve ficar mais concentrada no sul, mas tendência é se expandir na próxima semana (Foto: Rural Clima)

 

Para Marco Antônio dos Santos, agrometeorologista da Rural Clima, o retorno das chuvas a grande parte das regiões produtoras do centro sul deve ser o destaque neste final de mês. Ele explica que a frente fria começa a se formar no sul, enquanto, nas demais regiões, a tendência ainda será de tempo aberto e temperaturas em elevação. Há, inclusive, a possibilidade de recordes nas máximas em algumas localidades.

Segundo Santos, essa frente fria que se forma no sul deve organizar melhor as linhas de instabilidade. A partir disso, a tendência é da chuva ir se deslocando para as demais regiões do Rio Grande do Sul, chegando a Santa Catarina e Paraná ao longo dos próximos dias da semana.

Já entre o final da semana e início da semana que vem, os modelos apontam a chegada das chuvas à região sudeste, atingindo parte das regiões produtoras de São Paulo e Minas Gerais. E, a partir daí, chegando a Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

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“Na primeira semana de setembro, pode chover no norte de Goiás, norte de Minas Gerais, bem como em grande parte das regiões produtoras de Tocantins e Bahia. Há possibilidade de chuvas também no sul do Pará”, afirma Santos.

A dúvida, segundo ele, está na intensidade dessas chuvas. O agrometeorologista explica que, de acordo com o modelo americano, as chuvas devem avançar de forma mais generalizada para grande parte das regiões produtoras do Brasil. Já o modelo europeu aponta para a possibilidade de chover nas mesmas regiões, mas de forma irregular e de intensidade fraca.

A Rural Clima avalia que a probabilidade maior é de se confirmarem as previsões do modelo eurupeu. As áreas de instabilidade devem trazer apenas chuva de fraca intensidade, pelo menos até o início de setembro. De qualquer forma, analisa Marco Antônio dos Santos, os modelos sinalizam o retorno do regime de chuva ao Brasil, o que deve favorecer o início do plantio das primeiras lavouras da safra 2021/2022.
Source: Rural

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