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A John Deere lançou nesta terça-feira (10/8), em entrevista coletiva, uma pá-carregadeira versátil sobre rodas para os setores agrícola, de construção e locação que promete aliar simplicidade de operação, alta produtividade e economia de 18% de combustível, gerando uma eficiência 38% maior do que as máquinas da concorrência. Na área agrícola, que representa 40% das vendas do equipamento, a 444G pode ser usada para mover calcário, terra, algodão ou em içamento de silos-bag, entre outras atividades.

Pá-carregadira classe a da John Deere promete 38% mais eficiência em relação à concorrentes (Foto: Divulgação)

 

Segundo Adilson Butzke, diretor de vendas da Divisão Construção John Deere para a América Latina, a 444G é uma máquina da classe A, a menor e mais simples do segmento, projetada e adaptada para o mercado brasileiro que em oito meses deve estar sendo exportada para os Estados Unidos. “É um orgulho grande para nós exportar uma máquina produzida em Indaiatuba (SP) para mais de 80 países, incluindo o exigente mercado norte-americano.”

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Marcos Ratke, gerente de marketing da Divisão Construção, diz que o modelo suporta uma carga de tombamento de 6.120 até 8.267 kg, com volume de caçamba de 1,9 m³. E chega para concorrer em um segmento de pás-carregadeiras que vem avançando em representatividade. Em 2019, a classe A era responsável por 30% das vendas de pás-carregadeiras. Hoje, chega a 37%: 2.300 máquinas são comercializadas por ano.

As classes são estabelecidas pela Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e vão até a G. O que muda, basicamente, é o tamanho do equipamento, tecnologia, capacidade de tombamento e volume da caçamba.

O gerente conta que a nova máquina foi testada e comparada com concorrentes do mesmo segmento. “Entre produtividade e consumo de combustível, ela se mostrou quase 40% mais eficiente que a concorrência, uma vantagem econômica que não se vê nessa classe de produto.” Entre as concorrentes da máquina da John Deere estão Caterpillar, Komatsu, Case e New Holland.

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Embora seja simples de operar, a 444G, segundo o gerente de vendas Thomas Spana, tem sistema de transmissão Powershift automático, durável e tão confiável como o das grandes máquinas, motor John Deere Powertech E de 4.5 litros e alta reserva de torque, baixo custo de manutenção, painel LCD intuitivo e muita tecnologia embarcada. A tecnologia permite o monitoramento para ajuste de sensores, atualizações, partida por senha e não chave e sistema de telemetria JDLink de série, que garante o suporte conectado e a geração de dados. Outra novidade da 444G é o engate rápido de alta visibilidade, que permite o trabalho com diferentes tipos de implementos, com troca rápida.

Os preços e a expectativa de vendas da nova máquina não foram revelados pelos executivos “por motivos estratégicos”.

Cenário positivo

O diretor de vendas diz que o mercado de máquinas de construção vive um bom momento, depois de anos de atraso, impulsionado pela necessidade de investimentos em infraestrutura, a recuperação gradual da economia desde 2015, os preços recordes das commodities e dos minérios e as concessões para a iniciativa privada. Segundo ele, em 2019, a linha amarela vendeu 15.400 máquinas, número que subiu para 21 mil em 2020. Para este ano, a previsão é um aumento de 25% nas vendas. E esse cenário positivo deve se manter pelo menos até 2025.

Butzke diz que nem o estresse mundial da cadeia de suprimentos tem atrapalhado o crescimento da John Deere. “Acreditamos que o apagão logístico vai se manter pelos próximos meses, mas a fábrica não parou um dia sequer por falta de componentes graças ao planejamento da nossa área de logística. Estamos cumprindo o prazo no setor de construção e nas máquinas agrícolas temos um atraso de apenas dois ou três dias.”
Source: Rural

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