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O Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária da Rússia anunciou nesta quarta-feira (28/7) que o Brasil pode voltar a exportar tabaco para o país. O órgão fez acordo com representantes do Ministério da Agricultura do Brasil (Mapa), que se comprometeram, em reunião bilateral, no dia 23, a adotar medidas para impedir o envio de ramas com a presença da mosca Megaselia scalari, considerada uma praga quarentenária na Rússia e nos demais países da União Econômica Eurasiática (UEE).

Lavoura de tabaco (Foto: Marcelo Curia/Ed. Globo)

 

A proibição estava valendo desde o último dia 19, quando os russos alegaram contaminação em 28 lotes, e incluía importações de mais quatro países: Índia, África do Sul, Tanzânia e Malawi. As negociações com esses países continuam e será considerada a possibilidade de também levantar a proibição nos próximos dias.

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O veto ao tabaco brasileiro tinha surpreendido o Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), que alegam ter muito cuidado na produção, processamento e exportação do tabaco. A Rússia é o sétimo maior destino do produto brasileiro.

O Brasil é o maior exportador mundial de tabaco há quase 30 anos, com cerca de 500 mil toneladas por ano. Em 2020, embarcou 514 mil toneladas, sendo 22 mil para a Rússia, o que gerou divisas de R$ 54 milhões. No total, a exportação de fumo rendeu U$ 1,638 bilhão. Neste ano, já foram enviadas à Rússia 12 mil toneladas. Segundo o Sinditabaco, a previsão é um crescimento de 2% a 6% no volume embarcado neste ano e até 10% na receita.
Source: Rural

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