Skip to main content

A Ihara anunciou, nesta sexta-feira (23/7) uma nova molécula para o manejo integrado do algodão, com a finalidade de combater bicudo do algodoeiro, ácaro rajado e pulgão, além da doença da ramulária. O produto estará disponível ao produtor a partir de novembro para o plantio que se inicia em janeiro.

O inseticida visa a paralisação imediata da alimentação das pragas e o extermínio dos ovos de ácaro. Para isso, a tecnologia criada no Japão foi importada e adaptada para a agricultura brasileira, conforme contou André Nannetti, gerente geral de marketing da Ihara. Segundo ele, foram cerca de dez anos para que a molécula chegasse ao mercado em escala comercial. 

Lavoura de algodão (Foto: Kimberly Vardeman/CCommons)

 

Apesar de não revelar qual a expectativa de volume de vendas, Nannetti assegura que há capacidade de atender a todos os cotonicultores do País já na próxima safra. “Para essa safra, mais do que volume de venda, estamos preocupados que o produtor tenha uma boa experiência. Sendo positivo, queremos que a Ihara entre de forma mais agressiva no próximo ano”, disse.

saiba mais

Clima e atraso no plantio levam Conab a reduzir estimativa de safra de grãos

 

 

Segundo Jacob Crosariol Netto, do Instituto Mato-Grossense do Algodão, o período mais vulnerável para pragas e doenças é entre os 35 e 100 dias da planta. Em determinadas fases, ambas podem acometer o algodão simultaneamente. Mesmo assim, ele afirma que “uma aplicação apenas já pode atingir as duas ocorrências", ao citar a preocupação com um manejo mais sustentável e eficiente da produção, adotando um menor número de aplicações de produto para combater pragas e doenças.

Leia mais sobre agricultura no site da Globo Rural
Source: Rural

Leave a Reply