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O Brasil já comercializou 97% da safra 2020/2021 de café até o dia 8 de julho, de acordo com estimativas da consultoria Safras & Mercado. Em comparação com junho, o avanço foi de 2 pontos percentuais. O ritmo dos negócios é menor que o da mesma época no ano passado, quando estava em 98% da produção, mas igual à média dos últimos cinco anos.

Volume de café da colheita deste ano já comercializado cheogu a 26,99 milhões de sacas (Foto: Pixabay)

 

Considerando as estimativas de safra da própria consultoria, o volume de café comercializado chegou a 67,29 milhões de sacas de 60 quilos. O analista da Safras & Mercado, Gil Barabach, avalia que o ritmo de venda do produto da safra 2020/2021 diminuiu, pois o fluxo comercial está fluindo para a safra nova (2021/2022).

“Ainda tem café em fazendas e depositados em armazéns esperando a venda. A quebra da safra brasileira 2021 e volatilidade de dólar e clima ajudam a manter esses produtores, mais capitalizados, na defensiva", comenta.

Em relação ao produto da safra 2021/2022, que está em fase de colheita, a comercialização até o dia 13 de julho chegou a 48% da produção estimada, de acordo com a consultoria. Em junho, essa proporção estava em 40%. Nesse caso, o ritmo está mais acelerado que o do mesmo período no ano passado, quando já tinham sido vendidos 40% do café produzido.

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Com base nas estimativas de safra da consultoria, o volume vendido chegou a 26,99 milhões de sacas de 60 quilos, em uma colheita estimada em 56,5 milhões de sacas. Para o analista Gil Barabach, o atual movimento de comercialização é normal. Com o avanço do trabalho no campo e o aumento da oferta disponível no mercado, o ritmo dos negócios tende a aumentar, o que ocorreu do mês passado para cá.

“É verdade que não há afobação do lado do produtor. A maioria, inclusive, está mais preocupada com as entregas físicas de posições antecipadas de vendas futuras ou a termo. Os produtores continuam controlando o fluxo e administrando as posições, mas o simples fato de aparecer mais lotes a venda ajudou a dar um pouco mais de dinamismo a comercialização", comenta.

De acordo com a Safras e Mercado, a safra nova já tem 48% da produção da variedade arábica comprometida. No conilon, a proporção vendida chegou a 47%.
Source: Rural

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