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O Cubo Itaú anunciou, nesta terça-feira (13/7), a criação de um hub voltado especificamente às agtechs: o Cubo Agro. Parceria da Corteva, São Martinho e ItaúBBA, o projeto visa impulsionar o desenvolvimento da inovação no setor do agronegócio no Brasil e na América Latina por meio da conexão entre startups, grandes empresas, fundos de investimentos e outros agentes.

Cubo Agro é um hub voltado especificamente para fomentar o desenvolvimento das startups do agronegócio brasileiro (Foto: Divulgação/Cubo Itaú)

 

A expectativa é, a partir do projeto, as empresas aumentarem negócios com base em inovação, eficiência e performance de mercado. A proposta é gerar uma intensa agenda de atividades para promover a troca entre startups e demais elos da cadeia.

“O Cubo Agro representa o amadurecimento daquilo que temos como missão, que é apoiar o crescimento das startups com grande potencial do Brasil e América Latina por meio da geração de negócios”, afirma Pedro Prates, co-head do Cubo Itaú. Prates revelou que a meta do projeto é alcançar entre 20 e 30 startups até o final de 2021, mas o número pode ser maior.

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Para o executivo, oferecer este ecossistema dinâmico, que estimula a troca de experiência e facilita o acesso às novas tecnologias, auxilia o processo de constante renovação digital, permitindo aumentos sensíveis na valorização do agronegócio que representa, atualmente, 26,6% do PIB nacional. Em valores monetários, o PIB do País totalizou R$ 7,45 trilhões em 2020, e o PIB do agronegócio chegou a quase R$ 2 trilhões.

As agtechs interessadas já podem se inscrever. Quatro requisitos serão avaliados: escalabilidade da empresa, tamanho do mercado atendido, qualidade do time e do empreendedor e escalabilidade do negócio. “Somos uma plataforma de conexões. Nós selecionamos os melhores empreendedores e conectamos com as grandes empresas e investidores interessados, sempre contando com o conselho de curadoria do Cubo”, ressalta Prates.

Mariana Castanho, diretora comercial da Corteva, afirma que a empresa fatura US$ 14 bilhões ao ano, dos quais US$ 1,2 bilhão são destinados a pesquisa e desenvolvimento. “O grande objetivo desse processo é impulsionar a inovação, criar maior conexão a serviço do produtor rural para podermos fornecer produtos e tecnologias para que eles sigam sua transformação digital”, diz.

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Para Marcelo Eskenazi, Head de Inovação da São Martinho, a inovação e a melhoria contínua andam de mãos dadas. “Estamos imbuídos com as melhores ambições para transformar esse ambiente de empreendedorismo e tecnológico no mais relevante da América Latina para o agronegócio”.

“Nós acreditamos que a união de empresas tão importantes do setor como essas, com vasta experiência no agro, conhecimento de mercado, proximidade com clientes, somado das agtechs que trazem criatividade e capacidade de atender os desafios propostos, é uma receita muito poderosa”, afirma Mario Pires, diretor de Agronegócio do Itaú BBA.
Source: Rural

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