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A Arábia Saudita alterou no início deste mês as regras para a importação de carne bovina do Brasil, passando a permitir a compra de produtos oriundos de animais abatidos com mais de 30 meses de idade. A restrição, que agora deixa de vigorar, é a mesma adotada pela China, principal destino das exportações brasileiras, e é adotada como medida de segurança sanitária para casos de mal da vaca louca – doença comum em animais mais velhos.

Restrição de idade de abate de animais também é adotada pela China  (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

A flexibilização ocorre cerca de um mês após o país sinalizar o aumento das exigências para a importação de carne de frango e suspender, sem justificativa oficial, a autorização de exportação de onze unidades de abate do Brasil. A nova regra foi pulicada em um modelo atualizado de Certificado Sanitário Internacional (CSI) para as exportações de carne e produtos cárneos de bovinos e ovinos do Brasil para o país árabe.

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No caso da carne de ovinos, o documento incluiu o Brasil na lista de fornecedores autorizados a enviar o produto para a Arábia Saudita. Segundo dados da FAO, a Arábia Saudita importou 23,8 mil toneladas de carne de cabra e de carneiro em 2019. No caso da carne bovina, a Arábia Saudita é o 10º maior importador mundial, tendo adquirido 55,7 mil toneladas equivalentes em carcaças do Brasil em 2019. O volume corresponde a 41,26% do total importado pelo país naquele ano.

Procurada, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) não retornou até a publicação desta reportagem.
Source: Rural

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