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A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) anunciou a assinatura de um acordo de cooperação com a China National Cotton Exchange (CNCE), no que foi divulgado como um reforço nas parcerias entre cotonicultores do Brasil e representantes de compradores chineses. Em nota, a Abrapa destaca que a CNCE representa cerca de cinco mil negociadores da pluma.

Nova parceria, assinada nesta semana, reforça aproximação dos produtores de algodão do Brasil com representantes do setor na China, avalia a Abrapa (Foto: Raphael Salomão/Ed. Globo)

 

De acordo com a Abrapa, a CNCE foi instituída pelo governo chinês em 1997 e configura a maior plataforma de negócios no país. Reúne mais de 4,3 mil fiações que, juntas, respondem por 90% do consumo de algodão e 90% dos comerciantes domésticos no país asiático.

Assinado na última quarta-feira (2/6), o memorando de entendimento prevê a realização de eventos e o que a Abrapa chama, em seu comunicado, de “ambiente inteligente de negócios”.

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“O Brasil já é o segundo maior fornecedor para China e seu algodão é conhecido tanto pela qualidade como pela competitividade. Com uma presença cada vez maior, sua influência no mercado também cresce”, pontuou a gerente geral da CNCE, Sun Juan, durante a cerimônia de assinatura, realizada de forma virtual, conforme a Abrapa.

A China é o maior produtor e também maior consumidor mundial de algodão. E não consegue suprir sua demanda interna, dependendo de importações.

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O compromisso firmado nesta semana não é o primeiro entre representações brasileiras e chinesas do setor. Em abril, a Abrapa assinou outro memorando de entendimento com a China Cotton Association (CCA), organização que representa cerca de 60% do setor têxtil na China.

“O diálogo comercial entre Brasil e China já está na pauta do mercado internacional do algodão e tende a se intensificar, pois os objetivos de cada país são complementares”, observa o presidente da Abrapa, Júlio Busato, conforme nota da Abrapa.
Source: Rural

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