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Com o propósito de levar alimentos às famílias carentes afetadas pela pandemia, o movimento Agro Fraterno foi lançado nesta terça-feira (1/6), em Luziânia (GO). Já foram arrecadadas 5 mil cestas básicas, mas a meta é ultrapassar 1 milhão.

“Este será o maior programa de distribuição de cestas no Brasil. Sou ambiciosa, vamos buscar 2 milhões de cestas”, disse a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante o evento que marcou o começo oficial da iniciativa.

O Agro Fraterno é liderado pelo Sistema CNA/Senar, a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e as entidades do Instituto Pensar Agro (IPA), com articulação dos ministérios da Agricultura e da Cidadania. 

Ministros João Roma (Cidadania) e Tereza Cristina (Agricultura) entregam cesta de alimentos à Maria de Lourdes Rocha, moradora de Luziânia (GO) (Foto: CNA/Divulgação)

 

A ministra lembrou que o agronegócio não parou com a pandemia, além de trazer resultados excelentes para o país, pode contribuir com o social. “Cada um colaborando vamos diminuir o sofrimento dessas pessoas que passam fome em um país tão rico como o nosso, que é o celeiro do mundo. É o campo gerando emprego e renda, mas também ajudando a população das cidades neste momento tão difícil”, declarou.

O programa é voltado para a participação voluntária de produtores, empresas e entidades ligadas ao setor. As doações são livres e podem ser feitas com cestas de alimentos, com recursos ou com alimentos, de acordo com a opção dos doadores. O material arrecadado é distribuído de acordo com a demanda de cada município, a partir de critérios sociais do Ministério da Cidadania.

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O deputado José Mário Schreiner (DEM-GO), coordenador de política agrícola da Bancada Ruralista no Congresso, destacou que, apesar das consequências causadas pela pandemia, o setor agro tem chamado a responsabilidade para questões sociais. 

Presidentes do Sistema CNA, João Martins destacou que a iniciativa mostra a responsabilidade do produtor rural com a alimentação dos brasileiros. "Neste momento de dificuldade que o mundo atravessa, o produtor continua a produzir alimentos para abastecer os brasileiros e mais de 1 bilhão de pessoas em quase 200 países. Mas dezenas de milhões de brasileiros estão passando fome no celeiro do mundo. Isso é inaceitável. Por isso estamos aqui”, ressaltou.

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“Esse é o momento da união das várias facetas do nosso Brasil, onde a capacidade de solidariedade de cada de nós tem que aflorar. A somatória de esforços é fundamental se quisermos estender a mão para a população em vulnerabilidade”, destacou João Roma, ministro da Cidadania.

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Source: Rural

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