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Buscando uma fatia maior do mercado de proteção de cultivos, que somou U$ 12 bilhões em 2020, a Corteva Agriscience acrescentou ao seu portfólio nesta quinta-feira (13/5) dois novos fungicidas para a soja que têm a tecnologia Onmira Active: Aproach Power e Viovan.

Segundo Rogerio Rubin, líder de pesquisa de fungicidas para América Latina da companhia, os lançamentos têm um grande diferencial em relação à concorrência: dispensam a adição de óleo para aplicação na cultura.

Lavoura de soja em desenvolvimento (Foto: Corteva/Divulgação)

 

“Sem precisar adicionar óleo no fungicida, o produtor tem menos risco de usar um produto inadequado, que reduz a eficiência da aplicação, além de diminuir o volume de embalagens no campo. Pesquisa na safra 2018/19 mostrou que só 30% dos agricultores usavam o óleo correto”, diz o executivo.

Marcus Fiorini, líder do portfólio de fungicidas, acrescenta que o Aproach Power, fungicida sistêmico que contém Onmira Active e Ciproconazole, inova na formulação para substituir o Aproach Prima, líder de mercado. Já o Viovan, combinação dos princípios ativos Onmira Active e Protioconazol, cobre um espaço no portfólio de fungicidas da multinacional.

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Os produtos prometem amplo espectro de controle de doenças da soja, como a ferrugem asiática, a mancha-alvo, mancha-parda, cercospora e oídio, além de melhor absorção pela planta, menor risco de lavagem pela chuva e flexibilidade para aplicação em diversos momentos da cultura.

Rubin recomenda ao sojicultor a seguinte sequência de aplicações para melhor sanidade e produtividade: começa com Aproach Power de 25 a 35 dias após a emergência da planta; após um intervalo de dez dias, entra com o Viovan; depois de 14 dias, aplica o Vessarya, outro fungicida da tecnologia Onmira, e finaliza com nova dose de Aproach Power.

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“Os produtos vêm sendo desenvolvidos há dez anos. Só na última safra, fizemos testes em mais de cem áreas por todo o país", destaca Rubin.

Segundo ele, os produtos já estão em uso no Paraguai e Bolívia, que também têm a ferrugem como fator de dano impactante à soja. Rubin acrescenta que a perda média estimada na produção com a ferrugem asiática é de 35%, e o avanço da mancha-alvo e da cercospora também tem preocupado muito os sojicultores.

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Source: Rural

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