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Boa noite! Confira os destaques desta terça-feira (11/5) no site da Revista Globo Rural.

Carne contaminada

Linha de produção em frigorífico avícula preparando carne de frango para consumo (Foto: Reprodução)

Três dias após suspender a autorização de exportação de carne de frango de onze frigoríficos brasileiros, a Arábia Saudita comunicou ao governo brasileiro as razões para ter adotado tal medida. Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), as autoridades sauditas enviaram uma nota diplomática à Embaixada do Brasil em Riade, capital do país, no último domingo (9/5) apontando que “produtos exportados pelas empresas envolvidas teriam ultrapassado limites e padrões microbiológicos estabelecidos no Regulamento Técnico nº GSO 1016/2015”.

O documento, contudo, não especifica o que foi identificado, que tipo de teste foi realizado ou em quais cargas enviadas ao país foram constatados os problemas. Das onze plantas suspensas, sete são controladas pela JBS. A forma como a suspensão se deu, sem aviso prévio e na mesma semana que a empresa local Almarai anunciou investimentos para dobrar a sua produção no país, tem despertado a desconfiança de que a medida adotada pela Arábia Saudita tenha viés protecionista.

Exportações de frango

Trabalhadores de frigorífico manejando carcaças de frango (Foto: Fabisno Accorsi/Ed. Globo)

As exportações de carne de frango in natura e processada totalizaram 395,7 mil toneladas em abril, um crescimento de 15,3% em relação ao mesmo mês no ano passado. A informação foi divulgada nesta terça-feira (11/5) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que reúne a indústria do setor. O faturamento no período aumentou 18,2% na mesma comparação, para US$ 610 milhões.

Em comunicado, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, vincula o resultado do mês aos mercados tradicionalmente importadores do frango brasileiro, além da retomada das compras por parte de outros países, como o México. Rússia e Filipinas elevaram os níveis de importação do produto.

Milho no Paraná

Caminhão sendo carregado de milho no Paraná (Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

As lavouras de milho segunda safra do Paraná, castigadas por uma seca, tiveram sua qualidade rebaixada novamente nesta terça-feira (11/5), apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), que já trabalha com a expectativa de uma colheita menor do que as estimativas atuais, apesar de chuvas esperadas para esta semana.

O órgão da Secretaria Estadual de Agricultura do Paraná, segundo produtor de milho do Brasil, apontou que agora 30% das lavouras estão em condição "ruim", versus 27% na semana anterior, enquanto na safra anterior apenas 6% estavam nesta situação na mesma época.

Carne suína

Exportações de carne suína do Brasil para a China aumentou 50,5% em abril (Foto: ABPA/Divulgação)

O Brasil exportou no mês de abril 98,3 mil toneladas de carne suína in natura e processada no mês de abril, um crescimento de 35,1% em relação ao mesmo mês no ano passado. A informação foi divulgada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que representa a indústria do setor. O faturamento dos exportadores foi de US$ 232,3 milhões, 40,6% a mais na mesma comparação.

Em nota, a ABPA informa que a China, principal destino das exportações brasileiras, importou 51,5 mil toneladas em abril, um aumento de 50,5% em relação ao mesmo mês em 2020. Destaca também entre os maiores compradores Hong Kong, com 14,6 mil toneladas (+4,9%), Chile, com 5,4 mil (+130,9%), Angola, com 3,4 mil (+3,8%), Filipinas, com 2,4 mil (+623,4%) e Argentina, com 2,2 mil toneladas (+84,3%).

Exportações de café

(Foto: Paulo Whitaker/Reuters)

As exportações de café verde do Brasil atingiram 3,03 milhões de sacas de 60 kg em abril, queda de 7,1% ante igual período do ano passado, disse nesta terça-feira (11/5) o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), fazendo menção ao desafio representado pela escassez de contêineres no mercado.

Segundo o conselho, foram embarcadas 2,7 milhões de sacas de café arábica no mês passado, recuo de 8,3% na comparação anual, enquanto as exportações de café robusta registraram alta de 4,6%, a 331,1 mil sacas.

Sustentabilidade e alimentação

Tomate, pimentão, alface, maçãs, banana, entre outros legumes e frutas em uma cesta de alimentos (Foto: Getty Images)

O Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e mais 15 de suas empresas signatárias divulgam nesta terça-feira (11/5) o posicionamento do setor sobre a sustentabilidade dos Sistemas Alimentares no Brasil.

Obtido com exclusividade pela Globo Rural, o documento faz parte dos preparativos para a 1° Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares (UN Food Systems Summit), prevista para acontecer em setembro. Ele também deve ser apresentado no Diálogo Nacional sobre Sistemas Alimentares organizado pelo Itamaraty, na próxima sexta-feira, 14 de maio.

Segundo o Grupo Científico da Cúpula de Sistemas Alimentares da ONU, o sistema alimentar inclui congrega insumos, produção, transporte, indústrias de processamento e manufatura, varejo e consumo, “bem como seus impactos no meio ambiente, na saúde e na sociedade”. Desta forma, o CEBDS considera que os sistemas alimentares influenciam o clima, a biodiversidade, os recursos hídricos e toda a sociedade, à medida que 30% da produção global de alimentos é desperdiçada e a outra ponta do cenário é o retorno da fome no Brasil.

Freezeres para vacinas

Freezeres da Embrapa atingem até 80 graus negativos, dentro do intervalo necessario para conservar a vacina da Pfizer(Foto: Embrapa/Divulgação)

A Embrapa emprestou dois ultrafreezers com capacidade de conservação a uma temperatura de 80 graus negativos para conservar vacinas da Pfizer em Fortaleza (CE). O município receberá 45 mil doses nos próximos dias.

A estimativa é que os equipamentos, que fazem parte da infraestrutura do parque de laboratórios de pesquisa agropecuária da Embrapa Agroindústria Tropical, possam conservar até 200 mil doses da vacina contra Covid-19.

Tecnologias poupa-terra

Colheta de soja em fazenda do Grupo Bom Futuro, maior produtor do Brasil (Foto: Divulgação)

O uso de tecnologias chamadas de poupa-terra ajudou a economizar uma área superior a 71 milhões de hectares de plantio apenas na cultura da soja. A conclusão é de pesquisa da Embrapa, que mediu o impacto de modos mais sustentáveis de manejo na agricultura.

Tecnologia poupa-terra, segundo a instituição, é a adotada pelo setor produtivo que, por sua eficiência, evitam a abertura de novas áreas de cultivo. Ao mesmo tempo, permite aumentos sustentáveis de produção em uma mesma área. Entre os exemplos, estão o plantio direto, fixação biológica de nitrogênio e integração lavoura-pecuária-floresta.

Peões brasileiros nos EUA

Dener Barbosa montando em arena americana. Peões brasileiros dominam ranking mundial da PBR (Foto: Dener Barbosa/PBR)

Eles conquistaram muitos títulos em arenas brasileiras, ganharam caminhonetes e motos e se credenciaram para montar touros e vencer rodeios na terra dos caubóis. Diferentemente do Brasil, onde os rodeios estão parados desde março de 2020, por causa da pandemia, e os peões estão fazendo bicos para se manter, nos Estados Unidos, as competições tiveram uma interrupção de apenas 41 dias no ano passado.

Nesta temporada, 11 brasileiros estão entre os 20 melhores do ranking mundial da Professional Bull Riders (PBR), que tem etapas em quase todos os finais de semana e um prêmio de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,21 milhões) para o campeão mundial. Dos cinco melhores do ranking atual, só Cooper Davis, o terceiro, não é brasileiro.
Source: Rural

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