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Exportações de carne bovina do Brasil para a China tiveram a primeira queda no ano (Foto: REUTERS/Paulo Whitaker)

 

As exportações de carne bovina in natura e processada em abril cresceram 12% no volume e 23% na receita, na comparação com o mesmo período do ano passado, apesar da China, principal destino do produto, ter reduzido as compras no mês. Foram embarcadas 152.626 toneladas (ante as 135.857 de 2020), gerando uma receita de US$ 706,7 milhões (foram US$ 576,6 milhões no ano passado).

O acumulado dos quatro primeiros meses do ano registra uma alta de 3% em toneladas e de 5% na receita. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (7/5) pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base nos dados compilados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex), do Ministério da Economia.

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A redução nas compras da China, comparando abril e março deste nao, foi a primeira em volume de exportação neste ano. A diferença foi de 9.058 toneladas. Ainda assim, o país representou um percentual de 58,7% do total de carne bovina embarcada pelo Brasil no mês. No quadrimestre, o acumulado de embarques para o país asiático é de 330.929 toneladas, com uma receita de quase US$ 1,5 bilhão. O volume supera em 35.674 toneladas o total de janeiro a abril de 2020.

O segundo país que mais importou carne bovina brasileira foi o Chile, com 25.712 toneladas, uma redução de 3,9% em relação ao ano passado, seguido por Estados Unidos, com crescimento de 157,6% nas suas importações de 23.009 toneladas e Filipinas, com crescimento de 75,5% na sua movimentação de 20.390 toneladas.

Entre os 20 maiores importadores, também elevaram as compras em abril os Emirados Árabes (14,3), Itália (19,3%), Reino Unido (10,4%), Singapura (2,7%) e Jordânia (32,7%). Quem reduziu as importações de carnes bovinas foram Egito (queda de 45,5%), Arábia Saudita (26,6%) e Israel (6,1%). No total, segundo a Abrafrigo, 66 países aumentaram o volume das importações e  75 diminuíram.
Source: Rural

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