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Boa noite! Confira os destaques desta quinta-feira (15/4) no site da Revista Globo Rural.

A terra pede cuidado

(Foto: Ilustração/Thales Molina)

Para saber qual o manejo correto e as dosagens dos defensivos, o segredo está em conhecer o solo, mas poucos usam essa ferramenta. De acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) Solos, menos de 5% do território nacional conta com mapas de solos em escalas bastante detalhadas. Em maior perspectiva, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), 13 milhões de hectares no mundo têm gestão do solo inadequada anualmente.

“Essa culpa não é apenas do produtor, mas da academia, das indústrias, dos pesquisadores… O solo é fundamental e estamos deixando em segundo plano”, alerta Diego Siqueira, doutor em ciências do solo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Minerva promete zerar emissões de CO2

(Foto: Divulgação)

A Minerva Foods, terceiro maior frigorífico de carne bovina do país, anunciou, nesta quinta-feira (15/04) o compromisso de zerar suas emissões líquidas de gases do efeito estufa até 2035, num plano de investimento em descarbonização que somará R$ 1,5 bilhão. “Isso significa investir em tecnologias para tratamento de efluentes para melhoria das emissões atmosféricas na indústria, manter toda a compra de energia elétrica da Minerva em todos os países advinda de fontes renováveis e fazer o balanço de carbono dos fornecedores, monitorar esses fornecedores e promover práticas que elevem a sustentabilidade reduzindo as emissões advindas da cadeia produtiva”, explicou o diretor de sustentabilidade da companhia, Taciano Custodio.

De acordo com o executivo, o tratamento de efluentes da própria indústria concentra 90% das emissões da companhia e deve consumir a maior parte dos investimentos. No campo, a Minerva anunciou a meta de desmatamento ilegal zero em todos os países da América do Sul até 2030, com 50% de seus fornecedores diretos incluídos no programa de baixa emissão de carbono.

O dobro de ovos

(Foto: Globo Rural)

As exportações brasileiras de ovos mais que dobraram no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período no ano passado, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (15/4) pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os embarques entre janeiro e março totalizaram 3,773 mil toneladas, um crescimento de 142,5%.

Os dados se referem ao produto in natura e processado. Em nota, a entidade avalia que as exportações mantiveram um “ritmo fortemente positivo”. O faturamento dos exportadores foi de US$ 5,01 milhões, aumento de 154,3% na comparação do primeiro trimestre deste ano com o mesmo intervalo no ano passado.

Gafanhotos "gigantes" em SC

(Foto: Marcelo Mendes de Haro/Divulgação)

A visualização de gafanhotos “gigantes” em Santa Catarina nesta semana, na região de Campos Novos e Água Doce, tem assustado produtores rurais e também a população urbana.

Segundo o entomologista Marcelo Mendes de Haro, da Estação Experimental de Itajaí da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), os insetos do gênero tropidacris são nativos, existem em todo o país e na América Latina, não formam nuvens e não oferecem risco às lavouras, às pessoas ou aos animais.

Gasto com irrigação

(Foto: Globo Rural)

Um estudo experimental do IBGE divulgado nesta quinta-feira (15/4) aponta que mais da metade da água captada diretamente no Brasil é destinada à agricultura irrigada. Em 2010, o setor respondia por 49% e, em 2017, este índice subiu para 52% – o abastecimento humano em áreas urbanas se manteve em 24%.

A publicação Contas de Ecossistemas: Condição dos Corpos Hídricos também mostra que a captação direta de água azul – extraída em mananciais superficiais e subterrâneos de água doce para diferentes usos – para a agricultura irrigada subiu, na média nacional, de 904 metros cúbicos por segundo (m³/s) para 1.084 m³/s.

90% do café foi vendido

(Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

A comercialização da safra de café do Brasil 2020/21 (julho/junho) atingiu 90% do total projetado até o dia 13 de abril, informou a consultoria Safras & Mercado nesta quinta-feira, em momento em que produtores se prepararam para a colheita da nova temporada, com alguns já iniciando as atividades.

O dado de Safras & Mercado mostrou uma evolução de 3 pontos percentuais nas vendas em relação ao mês anterior, ficando levemente acima do índice da mesma época do ano passado para a safra 2019/20 (89%) e também da média dos últimos cinco anos para o período (88%).

Bem-estar animal em foco

(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

A Mercy For Animals (MFA), ONG focada na proteção e defesa dos animais, lançou nesta quinta-feira (15/4) um monitor anual sobre o cumprimento de compromissos assumidos pelas empresas de alimentos mais influentes da América Latina para reduzir o sofrimento de animais para consumo humano.

O Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) acompanhará o progresso em relação ao tratamento das galinhas nas cadeias proodutivas. Entre os objetivos, está o fim do confinamento em gaiolas na indústria de alimentos.

Preço na feira

(Foto: iStock)

Os preços das principais hortaliças vendidas no atacado registraram queda em março. O resultado, segundo boletim da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgado nesta quinta-feira (15/4), é reflexo de uma maior oferta nos mercados aliado a uma diminuição no consumo. O mesmo comportamento foi verificado em relação às frutas.

Enquanto o avanço da colheita resulta em uma maior quantidade de produto nas Centrais de Abastecimento (Ceasas) analisadas, as medidas restritivas visando o combate ao coronavírus afetam a demanda. Em abril, o cenário segue ainda incerto, destaca o relatório.

Preço do arroz em alta

Arroz (Foto: Irga/Divulgação)

Depois de ver um salto acima de 30% nas exportações do ano passado, a indústria de arroz avalia que as vendas externas do Brasil recuarão em 2021, mas os preços devem seguir elevados ao longo do ano, mantendo pressão sobre a inflação do país.

Uma safra nacional estagnada nos últimos anos, uma demanda interna firme e um câmbio favorável a exportações ajudam a explicar o cenário de mercado sustentado.
Source: Rural

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