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Joe Biden (Foto: Divulgação)

 

Entidades brasileiras afirmam estar incomodadas com a condução das discussões ambientais entre os governos Joe Biden, nos Estados Unidos, e Jair Bolsonaro. Avaliando que a pauta está sendo conduzida a portas fechadas, essas instituições devem enviar, ainda nesta terça-feira (6/4), uma carta de contestação ao presidente americano, exigindo que tratativas sobre Amazônia e outros assuntos sejam divididas com a sociedade. 

Entre as entidades que assinam o documento, estão Greenpeace Brasil, Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Instituto Centro de Vida (ICV), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e SOS Mata Atlântica. O alerta vem em meio às preparações para a cúpula do clima, proposta por Biden para o final de abril.

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De acordo com o documento, assinado por 199 organizações, “não é razoável esperar que as soluções para a Amazônia e seus povos venham de negociações feitas a portas fechadas com seu pior inimigo”, referindo-se ao presidente brasileiro. 

As entidades defendem que projetos para ajudar o Brasil, seja na floresta amazônica ou pautas voltadas à mudanças climáticas, devem ser construídos com diálogo, considerando sociedade civil, governos e a academia.

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Segundo o documento, negociações e acordos que não respeitem esta conversa mútua corroboram com a “tragédia humanitária e ao retrocesso ambiental e civilizatório imposto por Bolsonaro”. “O presidente americano precisa escolher entre cumprir seu discurso de posse e dar recursos e prestígio político a Bolsonaro. Impossível ter ambos”, afirma a carta.

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O texto ainda ataca o presidente Jair Bolsonaro, ao falar em desmonte de órgãos de fiscalização, enfraquecimento da legislação e incentivo a invasões de territórios indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e áreas protegidas. “A presença de invasores leva ao aumento da violência e de doenças como a Covid junto aos habitantes da floresta”, aponta o documento.

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Source: Rural

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