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(Foto: Marfrig/Divulgação)

 

Sem anunciar metas concretas, o diretor de sustentabilidade e comunicação da Marfrig afirmou nesta quarta-feira (24/3) que a companhia tem condições de zerar suas emissões de gases causadores do efeito estufa entre 2035 e 2040, antecipando em mais de dez anos os planos anunciados no ano passado de investir R$ 500 milhões para uma cadeia livre de desmatamento.

“A gente já se deu conta que poderemos ser mais agressivos e que a urgência climática pede que tenhamos mais urgência e efetividade baseada em ciência, compromissos públicos e planos para que isso seja executado”, afirmou Paulo Pianez, durante apresentação dos resultados de sustentabilidade da Marfrig no último ano.

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De acordo com o executivo, o objetivo inicial era reduzir em 43% suas emissões até 2035, mas, após oito meses de avaliação das operações da companhia e de seus fornecedores, foi constatado que será possível zerar as emissões nesse período.

Pianez destacou, contudo, que a avaliação não constitui uma meta formal de redução de emissões. “A gente tem visto que nossa ambição pode ser antecipada, mas não temos meta estabelecida ainda porque o nosso princípio básico de anunciar uma meta é quando temos uma exata medida para construir um plano que vá suportar o atingimento dessa meta. E esta meta a gente ainda não tinha, havia a ambição”, afirmou o executivo.

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As declarações da Marfrig ocorrem um dia após sua concorrente, a JBS, formalizar a meta de zerar suas emissões até 2040, em comunicado enviado ao mercado financeiro na terça-feira (23/3). No caso da Marfrig, Pianez acredita que o mesmo deva ser feito pela companhia até o início do próximo ano, quando for concluído o plano para redução das suas emissões. 

Ainda de acordo com Pianez, a Marfrig já executou R$ 80 milhões dos R$ 500 milhões em investimentos em sustentabilidade anunciados em julho do ano passado, aplicados na estruturação e apoio a iniciativas já existentes.

Em fevereiro, a companhia também obteve R$ 30 milhões em financiamento para ações de redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado junto ao fundo holandês Stichting andgreen.fund ("&Green"), que reúne, entre outros investidores, o governo da Noruega e a multinacional Unilever.

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Source: Rural

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