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Boa noite! Confira os destaques desta sexta-feira (19/3) no site da revista Globo Rural.

Crédito rural

(Foto: Sergio Rannalli/Ed. Globo)

A decisão do Banco Central de elevar a taxa básica de juros (Selic), anunciada nesta semana, tem potencial de afetar a estrutura do Plano Safra 2021/22, em momento em que o governo enfrenta dificuldades fiscais, avaliaram associações do setor agrícola.

Segundo a superintendente técnica adjunta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Fernanda Schwantes, a Selic mais alta indiretamente vai elevar as taxas de juros para o crédito rural e não é bom sinal para o plano governamental, que normalmente oferece melhores condições de financiamentos.

Títulos verdes

(Foto: Mapa)

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, defendeu, nesta sexta-feira (19/3), que o agronegócio brasileiro é uma boa alternativa para o investimento nos chamados títulos verdes, papeis atrelados a critérios de sustentabilidade. Ela participou por videoconferência de um evento internacional sobre finanças, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnuma), que reuniu pela internet participantes do Brasil e do exterior.

“Queremos aproveitar os mercados financeiros e domésticos ainda com muita liquidez. Existem trilhões de dólares e reais em busca de boas alternativas de investimento, melhores retornos e riscos menores. O nosso agronegócio oferece, com certeza, essas oportunidades”, ressaltou a ministra, segundo a nota divulgada pelo Ministério da Agricultura.

Produtos da biodiversidade

(Foto: Mapa)

Chás, colírios, repelentes, hidratantes e azeites que têm como matéria-prima espécies vegetais da flora brasileira foram identificados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) com potencial de serem inseridos no mercado. No total, são 26 produtos de plantas medicinais, aromáticas, condimentares e alimentares extraídas dos biomas Amazônia, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica nas regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (19/3), Joseane Carvalho, coordenadora técnica e executiva do projeto ArticulaFito, que desde 2015 trabalha para promover cadeias de valor em plantas medicinais, disse que ainda é preciso superar desafios de capacitação e adequação para colocar os produtos nos mercados locais, nacionais e internacionais.

 

Menos café em MG

(Foto: Divulgação)

A safra de café arábica de Minas Gerais deve ter redução de mais de 10 milhões de sacas em 2021 ante a temporada passada, devido à seca de 2020 e à bienalidade negativa da cultura, estimou nesta sexta-feira (19/3) uma pesquisa realizada por órgãos no Estado que é o maior produtor nacional da commodity.

A projeção, obtida em pesquisa que considerou cerca de 90% dos municípios produtores do Estado, indica um recuo na safra na área de abrangência do levantamento para 17,9 milhões de sacas, explicou o coordenador técnico de Cafeicultura da Emater-MG, Julian Carvalho, à Reuters.

Acesso à internet

(Foto: Divulgação/Climate FieldView)

Apenas 5% das propriedades rurais do Mato Grosso, Estado que responde por quase 30% da produção de grãos do país, têm internet 4G e 61% utilizam internet via rádio, que chega apenas à sede das fazendas. Esses são os primeiros resultados de uma pesquisa que está sendo feita pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA).

Os dados foram revelados durante transmissão ao vivo, via internet, sobre as oportunidades do campo conectado na noite de quinta-feira (18/3), feita por Otavio Celidônio, diretor-executivo do Instituto AgriHub, uma rede de inovação em agricultura e pecuária ligada à Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Mato Grosso (Famato).

Agricultura regenerativa

(Foto: Marcelo Min/Ed.Globo)

Não há outro caminho para conciliar a produção agrícola com a preservação do meio ambiente a não ser acreditar no potencial da chamada agricultura regenerativa. A avaliação foi feita pelo pesquisado Rattan Lal, durante evento realizado via internet pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela empresa de alimentos e bebidas Pepsico.

De acordo com o informe divulgado pelo IICA, a transmissão foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, parte delas representantes de fornecedores da multinacional em países da América Latina e Caribe.

Demanda chinesa

(Foto: Thinkstock)

O ministério de agricultura da China lançou uma campanha para reduzir o volume de milho e farelo de soja contido na ração para animais, segundo documento publicado nesta semana, o que pode ter repercussões sobre o comércio global de grãos.

O documento, enviado a produtores de ração e outros departamentos do governo, apresenta um plano para que especialistas em nutrição tracem diretrizes até o final deste mês sobre como o milho e o farelo de soja poderiam ser substituídos por outros grãos, disseram três fontes com conhecimento do assunto à Reuters.

Flores, Frutas, Legumes e Verduras

(Foto: Wikipedia)

É consenso a preocupação em todas as regiões com os avanços da Covid-19. Muitas empresas da indústria de Flores, Frutas, Legumes e Verduras, que já tinham retomado as atividades em escritório, estão retornando ao home office. No campo, a produção está normal apesar de alguns problemas com variação climática.

A preocupação com a sociedade brasileira e o seu empobrecimento deram um forte alerta ao segmento, pois o consumidor, apesar de buscar produtos que promovam a saudabilidade e aumento de imunidade, reduz o consumo quando o preço chega a um teto de gastos. O varejo precisa traçar estratégias semanais para atender à demanda do cliente em loja e no e-commerce, promovendo produtos de safra e com preços compatíveis.

Previsão para 2ª safra de milho

(Foto: Reuters/Nacho Doce)

A produção nacional de milho deve alcançar o recorde de 112,8 milhões de toneladas na temporada 2020/21, estimou a consultoria Safras & Mercado nesta sexta-feira (19/3), embora reduzindo a projeção ante o levantamento anterior, com revisão para a "safrinha".

Em janeiro, a consultoria estimava produção total de 113,5 milhões de toneladas para o cereal. Apesar do ajuste, a nova perspectiva ainda supera com folga os 106,8 milhões registrados na temporada anterior.
Source: Rural

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