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Banco central elevou taxa Selic, nesta semana (Foto: Agência Brasil)

 

A Federação da Agricultura do Estado de São Paulo criticou (Faesp), em nota, a decisão tomada pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, que, nesta semana, elevou a taxa básica de juros da economia para 2,75% ao ano (+0,75 ponto porcentual). Na visão da entidade, o Copom agiu com “mão pesada” e as consequências serão o encarecimento do crédito e maior dificuldade para o produtor rural financiar sua atividade.

"Esperamos que esse aumento, no qual o Copom agiu com mão pesada, tenha rápido efeito na contenção da pressão inflacionária, para que os próximos ajustes eventualmente necessários sejam feitos em doses menores e com maior rapidez, a fim de acarretar menor impacto nos juros reais", diz o presidente da Faesp, Fábio de Salles Meirelles, no comunicado.

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Para o presidente da Faesp, o novo cenário de juros no Brasil aumenta a importância do Plano Safra para 2021/2022. Segundo ele, houve avanços no Plano para a safra atual, mas os juros das linhas de crédito rural ficaram acima das expectativas do setor. Agora, a taxa de juros mais elevada implicará em maior exigência de recursos para os programas de financiamento, em meio à situação fiscal do país.

Ainda no comunicado, Meirelles informa que a Faesp tem feito consultas aos produtores rurais de São Paulo com a intenção de fazer sugestões para o novo Plano Safra ao Ministério da Agricultura. E cobra uma atenção maior à melhoria das regras para agricultores familiares e médios produtores.
Source: Rural

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