Skip to main content

(Foto: Estúdio de Criação)

Boa noite! Confira os destaques desta quarta-feira (3/3) no site da revista Globo Rural.

PIB da Agropecuária

(Foto: Pixabay)

A Agropecuária brasileira encerrou 2020 com crescimento de 2%, na contramão dos demais setores da economia. A informação está no relatório do Produto Interno Bruto relativo ao quarto trimestre e a todo o ano passado, divulgado nesta quarta-feira (3/3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

“A variação em volume do Valor Adicionado da Agropecuária no ano de 2020 (2,0%) decorreu do crescimento da produção e ganho de produtividade da atividade Agricultura, que suplantou o fraco desempenho das atividades de Pecuária e Pesca, com destaque para soja (7,1%) e o café (24,4%), que alcançaram produções recordes na série histórica”, informa o IBGE.

Projeção para 2021

(Foto: Adrees Latif/Reuters)

O PIB agropecuário, que mede a atividade dentro da porteira, deverá voltar a crescer este ano, com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projetando aumento de 2,5% sobre 2020, caso o clima colabore com a segunda safra de milho, que terá boa parte plantada fora da janela climática ideal após um atraso da colheita de soja.

Segundo o coordenador do Núcleo Econômico da CNA, Renato Conchon, a estimativa ainda pode ter viés de alta, se a demanda internacional pelos produtos brasileiros ficar aquecida ou a economia interna melhorar; ou de baixa, na hipótese de algum problema de safra, notadamente de milho.

Seguro rural

(Foto: Sueli Issaka/Ed. Globo)

Com o aumento na demanda de agricultores por seguro rural e no valor aplicado pelo governo no programa de subvenção, o número de contratação de apólices mais que dobrou em 2020, para 193.470 unidades, ante 93.108 registradas um ano antes, informou o Ministério da Agricultura nesta quarta-feira.

De acordo com balanço do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), foram utilizados 881 milhões de reais para o pagamento de subvenções a apólices de seguro contratadas no ano passado. Em 2019, o montante ficou em 427,9 milhões.

Frete mais caro

Foto: Fernando Martinho/Ed. Globo)

Depois dos recentes e sucessivos reajustes no preço do óleo diesel, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou nesta quarta-feira (3/3), uma nova tabela com preços mínimos de frete rodoviário. Com isso, os valores dos fretes terão aumentos médios de 6,45%, 7,32%, 7,73% e 8,58%, conforme o tipo de carga, número de eixos, distância do deslocamento e tipo operação.

Pela legislação, a ANTT tem de reajustar os valores do frete a cada seis meses – em janeiro e julho de cada ano – ou quando a variação do preço do diesel for igual ou superior a 10%.

 

Comércio internacional

(Foto: Divulgação)

O Senado Federal aprovou na noite de terça-feira (2/3) a ratificação do Protocolo de Nairóbi (PDL 568/2020), assinado pelo Brasil com outros países membros da Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2015. O acordo, firmado durante a 10ª Conferência Ministerial do órgão internacional, elimina subsídios à exportação de produtos agrícolas com o objetivo de proporcionar maior competitividade aos países em desenvolvimento.

“Exaltamos esse importante passo na busca de condições mais justas de competitividade no comércio internacional, com eliminação de distorções havidas no setor agrícola – o que certamente vem beneficiar a exportação de produtos”, destacou o relator do projeto, senador Zequinha Marinho (PSC-PA), ao votar a favor da aprovação. Segundo ele, a ratificação barateia a produção e torna o produto brasileiro mais competitivo no mercado.

Pecuaristas e o CAR

(Foto: GCom/Divulgação)

Apesar do controle cada vez maior implantado por frigoríficos e grandes redes de varejo para eliminar o desmatamento da cadeia de produção da carne bovina, pecuaristas com áreas embargadas, em conflito ou até mesmo com histórico de trabalho análogo à escravidão têm encontrado maneiras para driblar as regras de compliance dessas empresas. É o que aponta relatório desenvolvido pela ONG Repórter Brasil com base nos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) de cinco fazendas do Mato Grosso que estariam adotando a prática.

A partir do registro particionado propriedades contínuas, esses produtores têm conseguido vender animais criados em áreas recém-desmatadas e sem conformidade com as políticas de compra adotadas pelos principais frigoríficos do país, segundo o levantamento. São feitos vários cadastros de uma mesma propriedade, dividida em várias matrículas. Com isso, seria possível realizar vendas legais mesmo quando obtida nas áreas onde constam irregularidades ambientais e trabalhistas.

Expansão do trigo

(Foto: Divulgação/Biotrigo)

Com agricultores planejando a safra de inverno no Brasil, surge uma forte expectativa de avanço no plantio de trigo em 2021 diante dos elevados preços do cereal, que subiram mais que os custos de produção, conforme analistas e representantes do setor.

Para o presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires, a semeadura no Estado deve crescer 10%, aproximando-se da área plantada no Paraná, líder no cereal no país –juntos, os dois Estados respondem por 85% da safra nacional.

Mapeamento de fornecedores

(Foto: Divulgação)

A multinacional Bunge anunciou, nesta quarta-feira (3/3), a implantação de um sistema para monitorar a soja adquirida de fontes indiretas no Cerrado brasileiro. Em nota, a empresa informou que a iniciativa faz parte de um compromisso voluntário para ter cadeias livres de desmatamento até o ano de 2025.

No comunicado, a Bunge informa que já consegue monitorar 100% das suas compras diretas. Nas indiretas, a proporção é de 30%, mas a meta também é atingir a totalidade de monitoramento com esses fornecedores. A estratégia será a de compartilhar com revendedores de grãos o que entende ser as melhores práticas.

FIAgro aprovado

(Foto: Reprodução/TV Globo)

A articulação da bancada da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) garantiu na terça-feira (2/3) a aprovação definitiva no Senado do Projeto de Lei (5191/2020) que cria o Fundo de Investimentos do Agronegócio (Fiagro). A proposta agora segue para a sanção presidencial. Pelo projeto, investidores podem adquirir cotas dos fundos, abrindo a possibilidade de mais recursos serem direcionados para investimento no setor.

O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), relator do projeto, disse que o Fiagro vai permitir que qualquer investidor, nacional ou estrangeiro, direcione seus recursos ao setor agropecuário, seja na aquisição de imóveis rurais ou na aplicação em ativos financeiros atrelados ao agronegócio. Segundo ele, a expectativa do mercado financeiro é captar até R$ 1 bilhão em seis meses de funcionamento do fundo.
Source: Rural

Leave a Reply