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A oferta de batata também está menor neste ano em comparação com os dois últimos anos (Foto: Jonathan Campos)

 

A batata está ficando mais barata nos principais mercados atacadistas do país. A desaceleração dos preços, iniciada no primeiro em janeiro, interrompe as altas registradas desde outubro do ano passado, nas cotações do produto, de acordo com o 2o Boletim Prohort 2021, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nesta quinta-feira (25/02).

A expectativa para fevereiro é que as cotações mantenham o ritmo de queda com a intensificação da safra das águas. No entanto, a oferta de batata também está menor neste ano em comparação com os dois últimos anos. Assim, apesar da queda registrada agora, os preços se mantêm superiores na comparação com os dois últimos anos.

São Paulo é um exemplo: o preço da hortaliça em janeiro deste ano foi 48% mais alto em relação ao mesmo mês de 2020 e 55% superior quando comparado com 2019. O mesmo ocorre no mercado atacadista de Minas Gerais, onde os percentuais chegam a ser 69% e 97% superiores, respectivamente.

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A oferta de cebola também esteve reduzida no mercado em janeiro. A quantidade disponibilizada no atacado está próxima a 5% ao ofertado em dezembro de 2020, o que explica a alta nos preços verificada pelos técnicos da Conab. A maior subida nos preços ocorreu na Central de Abastecimento de Brasília (DF), onde a cebola ficou 44% mais cara.

Novas altas da cebola são ainda esperadas nos primeiros meses do ano, quando a produção fica concentrada no Sul do país, pressionando a demanda para essa região e abrindo mercado para a entrada do produto importado.

Frutas

Com exceção do mamão, que registrou queda nas cotações nas Ceasas pesquisadas, pela maior oferta do produto no mercado, devido à intensificação da colheita, as frutas não registraram grandes variações de preço.

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Nas exportações, o ritmo está mais lento neste início de ano com relação ao ano passado. O volume total de frutas embarcadas foi 5% menor do que em janeiro de 2020. Os embarques de melancia e manga tiveram crescimento, enquanto limões e limas, bananas, melões e mamões registraram queda.

Embora o índice seja inferior, ainda é cedo para projetar resultados sobre o desempenho final nas vendas para outros países.
Source: Rural

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