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Boa noite! Confira os destaques desta sexta-feira (19/2) no site da revista Globo Rural.

Exportações de soja

(Foto: Nájia Furlan/Portos do Paraná)

 

Depois da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) revisar sua projeção de exportações de soja para fevereiro, nesta semana, o diretor-geral da entidade, Sérgio Mendes, reconhece que existe a possibilidade do mínimo previsto para o mês não se cumprir. Ele fez a avaliação baseado em informações que considera mais conservadoras, que afirma ter recebido na quinta-feira (18/2) por parte de participantes do mercado.

A Anec vem atualizando semanalmente suas projeções de exportação, levando em conta o line-up, o cronograma de embarques dos navios nos terminais portuários brasileiros, usando como referência as informações da agência marítima Cargonave. O relatório mais recente, da última quarta-feira (17/2) indicou uma expectativa de embarques entre 6 milhões e 7,99 milhões de toneladas de soja em grão. O anterior também considerada um piso de 6 milhões de toneladas, mas indicava um máximo de 7,63 milhões.

Produção maior

(Foto: Emater-RS/Divulgação)

A produção de soja nos Estados Unidos deve somar 123,16 milhões de toneladas na temporada 2021/22, aumento de 9,4% ante as 112,55 milhões de toneladas no ano-safra anterior, informou nesta sexta-feira (19/2) o Departamento de Agricultura do país (USDA).

As estimativas foram divulgadas durante o Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas. Segundo o órgão federal, a produtividade média da soja deve aumentar 1,2%, de 3,38 toneladas por hectare para 3,42 toneladas por hectare na temporada 2021/22.

Mudanças na Petrobras

(Foto: Adriano Machado/Reuters)

Depois de criticar o reajuste divulgado pela Petrobras e citar a possibilidade de uma "consequência" para a estatal, o presidente Jair Bolsonaro confirmou, nesta sexta-feira (19/2), que ocorrerão mudanças na petrolífera. O chefe do Executivo disse que "jamais" irá interferir na política de preços da empresa, mas cobrou previsibilidade nos reajustes dos preços dos combustíveis.

"Anuncio que teremos mudança, sim, na Petrobras. Jamais vamos interferir nessa grande empresa na sua política de preço, mas o povo não pode ser surpreendido com certos reajustes", declarou Bolsonaro, durante evento do governo relacionado às obras de transposição do Rio São Francisco em Sertânia, no Estado de Pernambuco. "Faça-os (reajustes), mas com previsibilidade, é isso que nós queremos", acrescentou.

Preço do diesel

(Foto: Eduardo Otubo/CCommons)

 

A suspensão da cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel, anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro, deve ter efeitos limitados sobre a alta nos preços observada desde o início deste ano, afirmam analistas. Bolsonaro mencionou a decisão em sua transmissão semanal ao vivo pela internet, na quinta-feira (18/2), e voltou a tocar no assunto, nesta sexta-feira (19/2).

Em comentário divulgado por redes sociais, ainda na quinta-feira (18/2), após o pronunciamento do presidente, o economista-chefe da Necton, André Perfeito, chamou de “populismo fiscal” o anúncio feito pelo presidente e destacou a insatisfação do Palácio do Planalto com a política de preços da estatal.

Boom do café

(Foto: Divulgação)

 

As exportações brasileiras de café se mantêm acima de três milhões de sacas de 60 kg há sete meses consecutivos mesmo diante das incertezas geradas pela pandemia de Covid-19. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), esse cenário é resultado do dólar alto, da safra volumosa no Brasil e do aumento da competitividade do café nacional no exterior.

Dados do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) indicam que, na parcial da safra – de julho de 2020 a janeiro de 2021 -, foram embarcadas 27,8 milhões de sacas de 60 kg de café (grãos verdes, torrados e solúvel), aumento de 17,3% em relação à temporada anterior.

Pasto mais sustentável

(Foto: Getty Images)

 

Novas pesquisas da Embrapa comprovaram que o manejo correto das pastagens, além de melhorar a produção e o desempenho animal, promove outro resultado muito importante: a redução da emissão de gases de efeito estufa (GEE).

Estudos conduzidos no bioma Pampa, em área de integração lavoura-pecuária com pastagens de azevém e aveia para terminação de novilhos no inverno, os animais, quando estavam em uma altura ótima de pastejo, emitiram 30% menos metano em comparação aos índices preconizados pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (IPCC).

Produtor recebe menos por leite

(Foto: Getty Images)

 

O preço do leite captado em dezembro de 2020 e pago aos produtores em janeiro de 2021 registou queda de 4,3% na “Média Brasil” líquida, chegando a R$ 2,0344/litro, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP).

Segundo as analistas Natália Grigol e Juliana Santoso, da Equipe Leite do Cepea, as pesquisas em andamento apontam que a tendência de queda deve permanecer nos próximos meses. “A expectativa é de que o leite captado em janeiro e pago ao produtor em fevereiro registre recuo médio de cerca de cinco centavos por litro”.

Patrimônio genético

(Foto: Divulgação/Mapa)

 

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Marcos Pontes, se reuniram na quinta-feira (18/2) para discutir parceria na adoção da Política e da Plataforma Nacional de Recursos Genéticos para Alimentação e Agricultura. Segundo nota da pasta agrícola, a previsão é de que o projeto seja lançado em junho.

O objetivo é criar um banco de informações integrado no País – que concentra 20% de toda a biodiversidade do Planeta – para garantir a preservação do patrimônio genético de espécies vegetais, animais e microbianas, "contribuindo para a evolução da agropecuária e da segurança alimentar". "O Brasil é uma potência agroambiental. A gente precisa saber o patrimônio que tem. É uma questão de segurança nacional", afirmou a ministra.

Vinho na lata

(Foto: Vivant Wines/Divulgação)

 

Praticidade, versatilidade e capacidade de atender a todos os gostos são as características que têm aproximado o consumo do vinho em lata pelos brasileiros. A Vivant Wines, empresa pioneira do setor no Brasil, encerrou 2020 com um faturamento de R$ 6 milhões, 500% maior do que em 2019, seu primeiro ano no mercado brasileiro.

Desde janeiro de 2019, mais de meio milhão de latas foram vendidas, o que corresponde a aproximadamente 150 mil litros da bebida. Os vinhos são produzidos na vinícola Quinta Don Bonifácio, em Caxias do Sul (RS), que está presente há quase 20 anos de mercado.
Source: Rural

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