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Pesquisador Daniel Correa, da Embrapa Instrumentação, coordena projeto em parceria com universidade colombiana (Foto: Joana Silva/Embrapa/Divulgação)

 

Um projeto que usa nanotecnologia para detectar poluentes na água vai conectar pesquisadores brasileiros e colombianos. O acordo de cooperação firmado entre Embrapa e a Universidade Pedagógica e Tecnológica da Colômbia (UPTC) vale até dezembro de 2025, com a possibilidade de ser prorrogado.

A ideia é sintetizar e caracterizar diversos tipos de nanomateriais para aplicá-los em sistemas para sensoriamento e remediação de poluentes de águas, incluindo alguns tipos de metais pesados. Para isso, serão feitos projetos de cooperação técnica.

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O primeiro deles envolve o “Desenvolvimento de nanoplataformas para sensoriamento e remoção de contaminantes em águas”, a ser executado pelas equipes da Embrapa Instrumentação, de São Carlos (SP) e da universidade localizada na cidade colombinana de Tunja, a 130 quilômetros da capital Bogotá.

O projeto inicial tem duração de três anos e investimento de R$ 255.102,96 – incluindo infraestrutura e pessoal, pois não haverá repasse de verbas entre as instituições. Os direitos de propriedade intelectual sobre as invenções, melhorias, inovações tecnológicas, obtenção de produtos ou processos serão compartilhados entre Embrapa e UPTC.

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O pesquisador Daniel Corrêa, da Embrapa Instrumentação, destaca que a experiência da Rede de Nanotecnologia Aplicada ao Agronegócio (Rede AgroNano) no desenvolvimento de sensores nanoestruturados será utilizada nessa cooperação para o desenvolvimento de novos sistemas para detecção de poluentes em água.

“A outra aplicação no projeto está relacionada a um sistema de remediação dos poluentes, que seja capaz de extrair e remover alguns íons metálicos da água, cuja pesquisa tem conexão com o nanopapel cerâmico desenvolvido e patenteado recentemente em parceria entre a Embrapa Instrumentação e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), que pode ser utilizado como um filtro para remoção de impurezas”, destaca.

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Na avaliação do físico Camilo Arturo Suárez Ballesteros, da Escola de Ciências Naturais e Educação Ambiental da UPTC, além de promover a cooperação, o projeto tem potencial para trazer benefícios de alto impacto para problemas locais, regionais e internacionais por contribuir com a disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos.
Source: Rural

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