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Banco do Brasil representa 54,1% das operações de crédito agrícola no país (Foto: Divulgação)

 

A carteira de Agronegócios do Banco do Brasil alcançou o volume de R$ 191,7 bilhões em dezembro de 2020, uma alta de 0,7% em relação ao trimestre anterior e de 3,8% na comparação com dezembro de 2019, segundo o balanço divulgado nesta quinta-feira (11/2) pelo banco que é responsável por 54,1% das operações de crédito agrícola no país.

O montante inclui as contratações de crédito rural de R$ 177,55 bilhões, que cresceram 6,8% no período, além de R$ 8,65 bilhões de crédito agroindustrial (redução de 34,6%), R$ 4,57 bilhões de Cédulas de Produto Rural (CPR) e Garantias (alta de 11,1%) e R$ 927 bilhões de Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (221,8% de aumento). (veja tabela abaixo)

Entre os programas do crédito rural, houve um aumento de 35,4% no investimento agropecuário, 17% no custeio e 4,1% no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Na comercialização agropecuária, se registrou uma redução de 41% e houve recuos de financiamento também no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), Programa ABC e BNDES Finame Rural. Entre os itens mais financiados, o destaque foi para máquinas e implementos, com alta de 8,2%, e bovinocultura (3,4%).

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Segundo o relatório, a queda na linha de agroindustrial se deve à transferência do saldo da carteira agro para a carteira renegociada do segmento PJ e a retração na comercialização pode ser explicada por liquidações mais aceleradas e pela alta no preço dos produtos agropecuários, que tornaram a venda dos produtos mais atrativa para o produtor do que a armazenagem.

Considerando a carteira por região, os produtores do Centro Oeste ficaram com 32,2% dos financiamentos, seguidos pelos da região Sudeste (26,4%), Sul (24,6%), Nordeste (8,7%) e Norte (8%).

Crédito total

No total, a carteira de crédito do BB cresceu 9% nos últimos 12 meses e alcançou R$ 742 bilhões. O lucro líquido em 2020 foi de R$ 13,9 bilhões, uma queda de 22% em relação ao lucro obtido em 2019.Segundo o banco, a redução decorreu da antecipação de R$ 8,1 bilhões em reservas financeiras feitas ao longo dos trimestres para se precaver contra inadimplência e crises, especialmente a causada pela Covid-19.

"O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito”, disse o presidente do banco, André Brandão, após a divulgação do balanço. Ele destacou que o BB tem uma das carteiras de maior qualidade do mercado, distribuída em operações com os setores mais resilientes a oscilações econômicas, como o agronegócio. Disse ainda que a inadimplência de 1,9% registrada no ano foi inferior à dos concorrentes.

(Foto: Reprodução/BB)

 
Source: Rural

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