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(Foto: Recompose/Divulgação)

 

O que vem depois da morte? Espiritualmente, cada um tem uma crença. Na prática, as pessoas são enterradas ou cremadas. Mas essas opções não foram suficientes para uma empresa dos EUA que propõe uma nova solução para o corpo depois da morte: compostagem.

A ideia de Katrina Spade, fundadora da Recompose, surgiu em 2011, quando ela ainda era estudante de arquitetura. Mas só a partir de dezembro de 2020 seus primeiros clientes começaram a virar adubo.

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O processo da Recompose consiste em colocar os corpos em gavetas hexagonais de metal junto com lascas de madeira, palha e alfafa. Assim, promovem a quantidade ideal de calor, água, carbono, nitrogênio e oxigênio, necessários para a decomposição.

Depois de 30 dias ali, o trabalho natural dos microrganismos transforma aquela matéria orgânica em um metro cúbico de adubo, que é misturado à terra e fica secando por mais duas semanas até ser entregue de volta às famílias ou doada para algum projeto de restauração ecológica.

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De acordo com a companhia, a escolha por este processo em detrimento do enterro ou da cremação pode poupar até uma tonelada de dióxido de carbono emitido, o que não deixa de ser uma alternativa "atraente" para quem se preocupa com os impactos ambientais.

Mas não basta só vontade e consciência ambiental. Para virar adubo, o custo é de US$ 5,5 mil (quase R$ 30 mil), mais o preço extra do transporte. Afinal, depois que chegam, os corpos ocupam espaço por um mês – a empresa já planeja aumentar o número de gavetas composteiras para 40 até o final de 2021.
Source: Rural

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