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(Foto: Embrapa/Divulgação)

 

A startup brasileira FIT (Fine Instrument Technology) desenvolveu um aparelho de ressonância magnética para ajudar a identificar adulteração de azeites de oliva com óleos mais baratos. A tecnologia, que já foi oferecida ao governo federal, visa ampliar e agilizar os processos de fiscalização.

Como a adulteração de azeite de oliva é comum no Brasil, o Ministério da Agricultura define normas rígidas de análise para identificar fraudes. Em 26 de janeiro, inclusive, a pasta descartou mais de 41 mil garrafas do produto falsificado, apreendidas em Recife (PE) e João Pessoa (PB).

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Atualmente, órgãos responsáveis, como o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul e o Inmetro, avaliam a composição de ácidos graxos do óleo para verificar tanto a integridade quanto os valores nutricionais.

Segundo a Fit, o seu equipamento de ressonância magnética, chamado SpecFit, contribui por ser capaz de determinar a presença de substâncias adulterantes em 60 segundos. Em um de seus modelos, o aparelho pode analisar o produto dentro do frasco e sem abertura de lacre.

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“Os métodos tradicionais para estas análises são demorados e custosos e exigem uma estrutura laboratorial complexa, assim como mão de obra qualificada”, afirma Silvia Azevedo, CEO da agtech.

Segundo a startup, o SpecFit também funciona para controlar processos de qualidade e averiguar eventuais perdas no beneficiamento do azeite. 

(Foto: Embrapa/Divulgação)

 

Daniel Consalter, diretor de tecnologia da empresa, lembra que o produto foi desenvolvido em parceria com a Embrapa e é reconhecido por normas como ISO e AOCS que comprovam a precisão e acurácia da técnica. 

Segundo a FIT, o preço do equipamento varia de R$ 225 mil a R$ 300 mil, de acordo com os diferentes modelos e assessórios adicionados. Segundo a empresa, o valor é cerca de 50% mais barato do que aparelhos importados vendidos no país. Além de comercializar o equipamento, a startup presta serviços de análises para a indústria.
Source: Rural

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