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Os caminhoneiros, afetados pela inflação, reivindicam menos impostos e preços mais baixos de pedágios e combustíveis, além do tabelamento dos fretes a serem pagos pelos agricultores (Foto: Agustin Marcarian/Reuters)

 

As exportações agrícolas da Argentina seguiam prejudicadas nesta quarta-feira, à medida que caminhoneiros bloqueavam estradas em torno dos portos de Bahía Blanca e Quequén, em Buenos Aires, embora autoridades tenham liberado rodovias na região de Rosario, principal centro de exportação do país.

A preocupação com os bloqueios de estradas, no entanto, ainda faz com que um número reduzido de cargas chegue a Rosario, gerando dúvidas sobre os fluxos futuros de embarques no local, responsável por cerca de 80% das exportações de grãos da Argentina.

Os caminhoneiros, afetados pela inflação, reivindicam menos impostos e preços mais baixos de pedágios e combustíveis, além do tabelamento dos fretes a serem pagos pelos agricultores. O país, mergulhado em uma recessão desde 2018, registrou inflação superior a 36% no ano passado –e 4% apenas em dezembro.

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"Os protestos serão intensificados. Os bloqueios de estradas vão aumentar nacionalmente", disse Santiago Carlucci, chefe da organização Transportadores Unidos da Argentina (Tuda), a uma rádio local.

Um tuíte da empresa de logísticas Agroentregas indicou que 2.065 caminhões chegaram aos terminais de grãos de Rosario e ao norte da província de Buenos Aires nesta quarta-feira, ante 3.995 no mesmo período do ano anterior.

Segundo a companhia, o temor de ser parado em um bloqueio manteve fora das estradas muitos motoristas que não participam das menifestações.
Source: Rural

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