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(Foto: Pretaterra/Divulgação)

 

O Ministério da Agricultura publicou uma portaria definindo a criação de um grupo de trabalho para a elaboração de uma “Agenda Estratégica para a Agricultura Sustentável”.

Formado pelo gabinete da ministra Tereza Cristina e outras 12 unidades da pasta, entre elas a Secretaria de Defesa Agropecuária, Secretaria de Política Agrícola, Serviço Florestal Brasileiro, Conab, Embrapa e Incra, o grupo será formado por três representantes de cada instituição (um titular e dois suplentes).

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A portaria define ainda que o grupo terá caráter estritamente consultivo e duração de 60 dias, prorrogáveis por mais 60. Entre as suas atribuições, estão “definir critérios de ação governamental conjunta que elevem os atuais padrões de sustentabilidade da agropecuária e pesca no Brasil”.

Também está na lista “desenhar cenários de médio e longo prazo que permitam o alcance das metas a serem atingidas até 2030 e perspectivas de inovação do setor para 2050” e “elaborar cronograma para implementação da Agenda de Inovação para Sustentabilidade da Agropecuária”.

 

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A publicação da portaria ocorre em meio ao aumento das pressões internacionais sobre o agronegócio brasileiro. Mais recentemente, o presidente francês, Emmanuel Macron, sugeriu que a União Europeia deveria interromper as compras de soja do Brasil e encontrar meios de aumentar sua produção interna.

"Continuar a depender da soja brasileira seria ser conivente com o desmatamento da Amazônia", afirmou Macron, em vídeo no qual defende a produção de soja na Europa. As declarações geraram forte reação por parte de entidades representativas do setor no Brasil.

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Na ocasião, o Ministério da Agricultura divulgou nota acusando o presidente francês de “completo desconhecimento” sobre o processo de produção da soja no Brasil, levando “desinformação” aos franceses.

“O Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo, abastecendo mais de 50 países com grãos, farelo e óleo. Detém domínio tecnológico para dobrar a atual produção com sustentabilidade, seja em áreas já utilizadas, seja recuperando pastagens degradadas, não necessitando de novas áreas. Toda a produção nacional tem controle de origem. A soja brasileira, portanto, não exporta desmatamento”, afirmou a pasta.
Source: Rural

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