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Confiança na pecuária dá força para os leilões de cria, recria e engorda (Foto: Divulgação)

 

O preço do boi gordo subiu 16,8% desde 18 de dezembro do ano passado. O motivo que leva à forte subida é o mesmo de meses atrás: falta de boiada pronta para o abate. É o que mostra levantamento da Scot Consultoria. Na terça-feira, dia 26, a arroba emplacou R$ 300, um recorde, e a tendência é não haver queda de preço pelo menos até o final de fevereiro.

“A oferta deve continuar enxuta enquanto as exportações abriram o ano em alta. Já o consumo interno costuma ser mais fraco em  janeiro e as atividades econômicas estão sentindo o recrudescimento da pandemia”, afirma Hybervile Neto, analista da Scot. E o pecuarista não tem muito animal para vender.

Leilões

Já os leilões de gado para cria, recria e engorda, cujos resultados foram considerados excelentes no ano passado, seja nos preços ou  na liquidez absoluta, estão ainda mais fervilhantes na entrada de 2021. É o que relatam os diretores das empresas leiloeiras.

Segundo um deles, Mauricio Tonhá, da Estância Bahia, de Cuiabá (MT), uma das maiores do país, a confiança na pecuária é grande e generalizada e as ofertas, mesmo em quantidade, são todas adquiridas nos disputados remates.

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E os números dão razão ao experiente Tonhá. Seus pregões vendem 4.000 cabeças para cria, recria e engorda. No sábado, dia 30, acontece o remate Criadores de Juruena e, no domingo, dia 31, a oferta reúne também gado para cria, recria e engorda no chamado leilão Criadores de Tocantins

Também neste sábado, dia 30, outra leiloeira, a Central Leilões, de Araçatuba (SP) comanda um pregão virtual de 5.000 animais para cria, recria e engorda pertencentes a criatórios de três estados: São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. É um pregão para todos os gostos. Tem cruza com angus, senepol, marchigiana, entre outras raças.
Source: Rural

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