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(Foto: Perfect Fight/Divulgação)

 

A startup brasileira Perfect Flight atingiu neste mês a marca de 10 milhões de hectares digitalizados e monitorados sobre pulverização agrícola – a média de processamento é de 100 mil hectares por dia.

“Esse volume de dados e a inteligência gerada chancela a importância do uso da ferramenta em diferentes culturas – soja, milho, algodão, laranja, florestas, cana-de-açúcar, arroz e hortifrúti –, impactando em tomadas de decisões cada vez mais assertivas e, até mesmo, preditivas”, diz Leonardo Luvezuti, diretor de negócios da empresa.

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Segundo Luvezuti, ter um dos maiores bancos de dados da pulverização mundial auxilia a posicionar o país com ainda mais força no cenário agro, inclusive desmistificando a atividade da aviação agrícola, que completa 74 anos no Brasil e 100 anos no mundo em 2021.

“Ter a gestão dos dados mostra a preocupação e a evolução da agricultura brasileira, já que impulsiona a capacidade de geração de insights na busca por aumento de eficiência, redução de custos e melhoria nos índices de sustentabilidade e de proteção do entorno, do meio ambiente e de áreas de preservação", afirma.

Fundada em São João da Boa Vista (SP), a Perfect Flight criou um sistema em nuvem capaz de ler dados gravados nos arquivos do GPS e gerar um relatório com mapas e índices sobre qualidade e rendimento, evitando sobreposições e desperdícios. A plataforma ainda oferece um relatório ambiental, com parâmetros de segurança de áreas restritas.

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O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), Thiago Magalhães Silva, ressalta que a aviação agrícola é ferramenta de segurança alimentar e sustentabilidade.

“Possui alta tecnologia embarcada e é a única ferramenta para o trato de lavouras com regulamentação específica. Sem falar que é a que mais tem exigência de alta formação técnica do pessoal envolvido nas atividades de campo”, explica.

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Estudos da Embrapa e da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) indicam que mais de 65% da vegetação nativa brasileira está preservada e que mais de 25% da área do país está conservada dentro das fazendas.

“Para manter esse nível de preservação ambiental e atingir parâmetros de produtividade que atendam à necessidade de alimentos, é preciso tecnologia. Tanto na ponta, dentro da lavoura, quanto no auxílio à gestão. No caso da aviação agrícola, trabalhamos forte estas duas faces: tecnologia embarcada e gestão, para consolidarmos a reputação de eficiência, e sustentabilidade”, diz Silva.

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De acordo com o Sindag, os resultados da busca por eficiência da aviação agrícola podem ser avaliados a partir de dois fatores: o crescimento da frota – que tem ficado na faixa dos 3% nos últimos anos, com cerca de 2,3 mil aeronaves – e o número de horas médias voadas por ano.

Conforme cálculos do sindicato, a média voada no Brasil é de 500 horas/ano para cada operador, enquanto nos EUA, que têm uma frota quase 60% maior que a brasileira, a média voada é de 275 horas por operador.
Source: Rural

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