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(Foto: Shutterstock)

 

O Grupo Ecoagro e a Cotribá, com sede em Ibirubá (RS), anunciaram a emissão de um Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) com lastro em Cédulas de Produto Rural Financeiras (CPR-F) pulverizadas e 100% digitais.

A captação através do CRA Ecoagro-Cotribá soma R$ 53 milhões e visa financiar 118 produtores da Cotribá. O processo de originação, emissão e registro dos títulos levou pouco mais de 30 dias.  

 

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A iniciativa foi baseada em dispositivos da Lei do Agro (Lei n. 13.986/20), que trouxe novas regras às operações de crédito do agronegócio.

“Os lastros dessa operação foram todos formalizados digitalmente em apenas um comando, utilizando da integração via API dos sistemas Agromatic elevados a registro na B3, antecipando a exigência da nova lei, que impôs a obrigatoriedade de registro de CPR emitidas a partir de janeiro de 2021 em registradoras aprovadas pelo Banco Central”, diz Laerte Alves Junior, Co-fundador e CEO da Agromatic.

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"A utilização da tecnologia na emissão dos títulos possibilitou que acessássemos de forma direta, e dentro de uma mesma operação, produtores rurais de pequeno, médio e grande porte. Isso mostra que o CRA também pode ser uma ferramenta de captação de recursos para o financiamento do agronegócio, que utiliza plataforma eletrônica dentro do seu processo de securitização”, diz Cristian Fumagalli, sócio e diretor de Relação com Investidores da Ecoagro.

“Atualmente, há mais de R$ 50 bilhões em CPRs registradas na B3. A obrigatoriedade do registro de parte das CPRs já a partir desse mês, definida pela nova lei do Agro, trará mais transparência e segurança para esse mercado, já que será possível mapear o volume e a concentração dessas operações pelo país. A consequência disso pode ser um barateamento do custo do crédito para os produtores rurais”, afirma Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.
Source: Rural

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