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(Foto: Eduardo Monteiro/Divulgação)

 

O Brasil começa 2021 com previsão de nova safra recorde e atenção redobrada ao clima diante da previsão de influência de La Niña, de intensidade moderada a forte, durante o verão.

Segundo a Climatempo, os efeitos clássicos do fenômeno incluem menos chuva no Sul e mais precipitações no Norte e no Nordeste. Já nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a La Niña tende a estimular a formação de corredores de umidade, que também provocam chuva.

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Janeiro

A tendência é de que a chuva fique acima da média no Rio Grande do Sul, no sul e no leste de Mato Grosso do Sul, em São Paulo, no Triângulo Mineiro e no sul de Minas Gerais. Além disso, o mês também deve ter mais chuva do que o normal no Amazonas, no Pará, em Roraima e no Amapá.

Já a região Nordeste, Tocantins, Rondônia, Acre, Mato Grosso, Goiás, Santa Catarina e Paraná devem ter um janeiro com menos chuva do que o normal. "Vale ressaltar que a média de precipitação para janeiro já é muito alta em várias áreas do país, portanto, chover menos do que a média não significa uma situação de escassez", afirma a Climatempo.

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Fevereiro

A previsão é de chuva dentro da média em praticamente toda a região Sul, no entanto, o sul do Rio Grande do Sul poderá ter precipitações irregulares. Já entre o sul e leste de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Minas Gerais, a precipitação deve ser superior à média normal para o mês.

Também chove acima do normal no Amazonas, em Roraima, no oeste do Pará e no Amapá. Em Rondônia, no oeste e sul de Mato Grosso (incluindo o Pantanal), no sul de Goiás e em todo o centro-norte e leste de Minas Gerais, a chuva ficará dentro da média.

Por outro lado, pode chover menos do que o normal em áreas do centro-norte e leste de Mato Grosso, em quase todas as áreas de Goiás, no Tocantins e em todo o Nordeste.

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Março

A estimativa é de que a chuva fique muito abaixo da média normal novamente na faixa norte do país. Esta deficiência deve ser notada em áreas como Macapá (AP) e Belém (PA), Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba.

Apesar de março ser o pico do período chuvoso em todas estas regiões, a previsão é de falta de chuva nestas áreas, situação que se repetirá por dois meses consecutivos. As demais áreas do Nordeste também devem terminar o mês com chuva abaixo da média, bem como Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e centro-sul do Tocantins.

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A chuva deve ficar dentro da média no sul do Amazonas, Acre, Rondônia, em praticamente todo o Mato Grosso, sul de Goiás, em quase todo o Estado de São Paulo, na maioria das áreas do Rio Grande do Sul e no centro-leste de Santa Catarina.

Entre o leste gaúcho, o sul e leste de Santa Catarina, Paraná, oeste de São Paulo, em Mato Grosso do Sul, no centro-norte do Amazonas, em Roraima e no centro-norte do Amapá, março terá chuva acima do normal para o mês.
Source: Rural

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