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As primeiras bezerras nasceram em uma propriedade em Campinápolis, onde 14 vacas passaram por transferência de embrião e quatro delas concluíram a gestação (Foto: Assessoria Seaf/MT)

 

Nasceram, nesta semana, em Mato Grosso, as primeiras bezerras frutos de fertilização in vitro e da transferência de embrião, pelo programa Mato Grosso Produtivo Leite, realizado pelo ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf-MT). Realizado em 33 cidades mato-grossenses, o programa conta ainda com outros eixos de atuação voltados para o incentivo da atividade leiteira.

Entre as ações está a doação de doses de sêmen bovino, de resfriadores de leite, disponibilização de calcário para a recuperação das pastagens e também a implantação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs), com papel de servir de vitrine para o aprimoramento das práticas de manejo e incentivo aos produtores.

As primeiras bezerras do programa nasceram na propriedade do produtor Sinval José da Silva, em  Campinápolis. Lá, 14 vacas passaram por transferência de embrião e quatro delas concluíram a gestação.

“De primeira, ter esse resultado já nos ajuda muito, já que aqui, sem esse apoio do Estado, não teríamos condições de arcar com os custos de uma inseminação, que todos sabem são caras”, comenta Sinval Silva.

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Além de Campinápolis, o programa Mato Grosso Produtivo Leite prevê a realização de prenhezes em propriedades familiares nas cidades de Terra Nova do Norte, Juína, Aripuanã e Itanhangá. No total serão realizadas 1.300 inseminações.

“O programa iniciado neste ano, mesmo com a pandemia, começou pequeno, mas ganhou corpo. Desenvolver o setor leiteiro é a nossa meta. Aumentar a média mato-grossense em pelo menos dez litros por vaca ordenhada. Este resultado representará mais renda, qualidade de vida, a permanência do produtor na atividade, ganhando dinheiro, cuidando de sua família e gerando renda para a sociedade”, explica o secretário de Estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral.

Segundo Amaral, o objetivo das prenhezes que integram o programa é gerar animais fêmeas da raça girolando meio-sangue, através de acordos da cooperação cooperativas e prefeituras. “Nossa expectativa nos próximos anos é que Mato Grosso suba no ranking nacional da produção de leite, saindo do atual 11º lugar”, finaliza Silvano Amaral.

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As instituições fornecem, como contrapartida, o mesmo número de prenhezes que o Estado fornece para os produtores da agricultura familiar. A Seaf irá fornecer 650 prenhezes e os parceiros complementam com outros 650.

No pacote de ações do programa estão incluídas ainda as vacinas reprodutivas, exame de brucelose, tuberculose e medicamentos do protocolo hormonal.

Melhoramento genético

Na área de melhoramento genético, além das transferências de embriões, a Seaf investiu na distribuição de sêmen bovino de raças leiteiras de alto potencial genético. Já foram distribuídas 7.335 doses de sêmen para 22 municípios e, ainda esse ano, serão distribuídas mais 7.665 doses entre sexado e convencional para mais 12 municípios, totalizando 15.000 doses.

As doses de sêmen são de cinco raças leiteiras: Holandesa, Jersey, Girolando ¾, Girolando 5/8 e Gir leiteiro.

*As informações são da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado Agricultura Familiar de Mato Grosso

 
Source: Rural

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