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(Foto: Divulgação/DSM)

 

Em retrospectiva da pecuária de corte neste ano, a empresa DSM, dona da marca Tortuga de suplementos nutricionais, divulgou, nesta segunda-feira (14/12), em São Paulo, os números do confinamento de bovinos no país. Diretores e gerentes apresentaram também os resultados de outras atividades pecuárias atendidas pela DSM.

O número de bovinos chegou a 6,18 milhões de animais, segundo o Censo de Confinamento DSM 2020, que mobilizou 80 profissionais em visitas às fazendas de engorda espalhadas pelo Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Norte e Nordeste,.

Segundo Marcos Baruselli, gerente da categoria confinamento da empresa, o resultado mostra que a quantidade de bois fechados cresce a cada ano e confirma a aceitação desse sistema produtivo. “Em 2019, foram confinados 5,856 milhões de cabeças e, nos últimos 10 anos, o número mais que dobrou.”

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O gerente explica que o Brasil é um país imenso e nele as estatísticas são complexas, porém ele diz que o levantamento da CFM é apurado e vasto e o setor pode apostar nos 6,18 milhões de exemplares para este ano. “Esperávamos desempenho de 5,5 milhões a 6 milhões.” Baruselli afirma que as expectativas foram mudando ao longo dos meses.

O ano iniciou-se com o setor bastante otimista, mas a pandemia do coronavírus trouxe fortes impactos e o ânimo arrefeceu. Segundo a DSM divulgou em encontro com a imprensa, mesmo assim a pecuária mostrou-se resiliente frente ao coronavírus e outras adversidades.

“Houve uma cotação firme da arroba que amenizou também os preços altos do milho e do farelo de soja, componentes da ração do gado”, afirma Baruselli. Ele destaca que a demanda por carne destinada ao mercado internacional, principalmente para a China, elevou a arroba para até mais de R$ 280 aos confinadores e levou lucro aos confinadores.
O mercado interno apresentou um desempenho fraco.

Três anos em um

“Foram três anos em um”, ressalta Sergio Schuler, vice-presidente de Ruminantes da DSM. “Houve muitos desafios e as transformações foram aceleradas por conta do coronavírus.”
Segundo o executivo, o universo digital entrou definitivamente no dia a dia das fazendas e facilitou o acesso de informações às fazendas distantes. Ao mesmo tempo, o produtor mostrou muita receptividade.

“A tecnologia agora está ao alcance de alguns cliques. O Brasil ficou mais competitivo e as fazendas centraram o foco em gestão e sustentabilidade”, observa Schuler.

Além disso, para chegar ao pecuarista, a DSM partiu para iniciativas inéditas como a parceria com o Magazine Luiza e facilitou o acesso aos seus produtos. “A nossa parceria com a Magalu reflete a modernização do agronegócio e a expansão da nossa marca junto a um volume maior de clientes que podem adquirir os produtos a partir de qualquer lugar e em qualquer horário”, afirma Juliano Sabella, diretor de marketing da área de Ruminantes da DSM.
Source: Rural

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