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Sistema de segurança eletrônica produzido pela empresa Avantia (Foto: Divulgação)

 

Os altos investimentos em tecnologia e inovação no campo exigem, cada vez mais, que o controle de segurança nas propriedades e empresas do agronegócio acompanhe esse aporte. De acordo com a Boston Consulting Group (BCG), consultoria global de gestão e estratégia, a necessidade de conter a Covid-19 despertou o setor para a adoção de novas tecnologias – com uso de inteligência artificial – para detectar anomalias em processos e ativar de forma mais eficiente os protocolos previstos para determinadas situações.

Essa percepção tem favorecido os negócios de empresas, como a Avantia, de segurança eletrônica, que identificou um crescimento de 20% do setor agro na busca por sistemas com câmeras inteligentes neste ano.

“A gente percebeu que esses clientes ou usuários trabalhavam com sistemas tradicionais de segurança. Com o advento dessa inovação e aplicação de monitoramentos inteligentes, a Avantia vem se destacando porque desenvolve analíticos com o aproveitamento dos equipamentos dos clientes”, explica Maurício Ciaccio, diretor comercial da empresa.

Os sistemas de segurança contam com Analytics, Machine Learning, entre outras inovações como drone. Os sistemas registram e classificam situações como alarmes falsos – uma das principais ocorrências nas empresas e que prejudica a ação de agentes de segurança – uso incorreto de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) – que pode causar acidentes no ambiente de trabalho – detectam invasões e ajudam na gestão visual de processos passíveis de evolução.

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Segundo Ciaccio, hoje, com o advento dos analíticos de vídeo e de som, é possível detectar exatamente uma anomalia de segurança ou de processos. Com a aplicação do “machine learning”, é desenvolvido um algoritmo de vídeo da imagem capaz de detectar aquilo que o cliente busca detectar. 

“Por exemplo: uma área onde determinado horário não pode ter ninguém, pode ter uma cerca eletrônica, através da imagem e, a partir daquele momento, se alguém entra indevidamente naquela área, a central imediatamente recebe o sinal. Como melhorar? Se tem uma área em que não pode ter veículo, por ser uma área de plantio, por exemplo, você pode ter um analítico de vídeo que detecta a passagem de um automóvel”, exemplifica.

E tudo isso pode ser controlado pelo próprio cliente ou pela área de monitoramento da própria Avantia, explica o executivo. Segundo ele, a empresa conta com uma central que monitora vários clientes em todo o Brasil.

“Nós recebemos essas informações e ficamos tratando cada uma delas com um protocolo ativo para cada ocorrência. Então, o operador não precisa efetivamente pensar muito, é apenas seguir aquele protocolo definido a quatro mãos pelo cliente e, a partir daí, definir as ações”, destaca Ciaccio.

Claudio Gaspari, CEO da Veolnik: "O trabalho das pessoas no campo é menos controlado e elas correm muito mais risco. Por isso, é necessário lançar mão de soluções mais inovadoras" (Foto: Divulgação/Veolink)

De acordo com Cláudio Gaspari, CEO da Veolink, empresa de segurança com divisão especializada em agronegócio, os clientes desse setor são os de maior potencial para o uso mais eficiente de tecnologias e soluções, como drones e radares que garantam a segurança e o aumento da produtividade no campo.

“O trabalho das pessoas no campo é muito menos controlado e elas correm muito mais riscos. Por isso, é necessário lançar mão de soluções mais inovadoras, em áreas muito grandes em que você não vale a pena, financeiramente falando, colocar uma solução mais convencional, porque se torna inviável”, argumenta.

Radares capazes de detectar pessoas, veículos ou algo que pode comprometer o trabalho nas lavouras de grande extensão e na indústria, são os mais indicados, diz ele. Além disso, soluções tecnológicas ajudam a criar segurança mais consistente em áreas com materiais de maior valor agregado, como galpões de máquinas e defensivos agrícolas.

“Você entra com uma série de sistemas mais sofisticados, com análises à distância, câmeras térmicas para identificar movimentações numa área de lavouras a noite, etc, para tratar de ameaças que o agro sofre, na verdade, não são nada novas”, afirma Gaspari.
Source: Rural

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