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(Foto: Karime Xavier/Folha Press)

 

Um movimento de diversificação nos produtos agrícolas brasileiros exportados para a China está em curso. É o que aponta o consultor econômico da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros.

"Embora a soja seja, em disparada, o maior produto embarcado pelo Brasil, já vemos a consolidação de um importante fluxo no caso da celulose, por exemplo, a qual a brasileira é a mais competitiva do mundo, além do algodão e das carnes", disse ele durante debate virtual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

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Em relação ao comércio de proteína animal, Mendonça lembrou que há três anos a China teve um colapso na produção de suínos em função da peste suína africana e que isso trouxe uma enorme oportunidade com o aumento da demanda, que o Brasil está aproveitando muito bem. 

O consultor disse, porém, que discorda dos discursos que apontam uma relação de dependência dos chineses com os brasileiros e acrescentou que a China já está em um processo de recuperação do plantel de suínos, mas que grande parte desse movimento está ocorrendo em granjas modernas, com forte uso de tecnologia.

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"Isso não tem acontecido na tradicional produção caseira, artesanal, com baixa tecnificação, que é a origem do problema. O mercado só está começando a perceber agora que à medida que for sendo recomposta a produção de suínos na China, haverá como consequência um aumento significativo nas importações de milho", afirmou Mendonça.

Nesse sentido, ele aproveitou para reforçar a importância da sanidade animal neste mercado e frisou que o Brasil é um dos poucos países do mundo que não enfrentam problemas como a peste suína africana e a gripe aviária. Para o consultor, o potencial de crescimento nas exportações de proteína animal ainda é muito grande.
Source: Rural

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