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Lavoura de feijão (Foto: Ernesto de Souza/ Ed. Globo)

 

O manejo de controle de pragas sempre foi uma das maiores preocupações do produtor de Feijão e Pulses. Garantir a otimização da colheita, com sustentabilidade e baixo custo é o melhor dos cenários para quem vive do campo. Para auxiliar nesse aspecto, os biodefensivos se tornam uma opção viável para realizar o manejo integrado.

Utilizar ferramentas como controle cultural e químico é de suma importância para que o produtor tenha segurança em produzir. De modo geral, o produtor tem a ferramenta química como a solução, mas existem outras alternativas, tecnologias que podem ser associadas e geram resultado positivo.

A utilização de agentes biológicos potencializa a ação de todas as ferramentas para o maior ganho possível. O manejo integrado pode utilizar os melhores microrganismos, com alta competência no controle biológico, associados com ferramentas químicas, que também têm sua ação sobre pragas e doenças. Dessa forma, a planta tem o mínimo de impacto, para que ela possa produzir o máximo dentro de uma área e para que o produtor tenha a sustentabilidade – ganho econômico, social e ambiental.

Informação

A informação é o principal fator para aumentar o uso de biodefensivos nas lavouras brasileiras. Esses agentes biológicos têm uma tecnologia extremamente elevada. Os processos seletivos são bastante criteriosos para que chegue ao produtor um produto tão eficiente quanto o químico. Mas, para que os produtores confiem nessas ferramentas, é necessária a disseminação de informações técnicas e consultorias para garantir que o uso seja seguro e gere os resultados esperados.

Para favorecer esse aspecto, o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe) está em contato com os principais personagens desse setor, para levantar o máximo de conteúdo e auxiliar no compartilhamento de informações sobre o assunto. O objetivo é incentivar o uso de biodefensivos como agregador de sustentabilidade para o cultivo de Feijão e Pulses.

Consumidor final

A conscientização com a alimentação é outro fator a se considerar quando o assunto é o tipo de manejo que é utilizado no combate às pragas. O consumidor final está mais atento ao que coloca no prato e valoriza cada dia mais produtos com procedência e qualidade.

Assim, a preocupação do produtor com o manejo sustentável pode ser uma oportunidade para incentivar a rastreabilidade dos grãos e fazer disso um diferencial para aqueles que finalizam a cadeia.

*presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe)

**as ideias e opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do seu autor e não reprentam, necessariamente, o posicionamento editorial da Revista Globo Rural
Source: Rural

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