Skip to main content

(Foto: Ernesto de Souza/Ed. Globo)

 

Atentos aos efeitos do clima sobre as lavouras de café nas diferentes regiões produtoras do Brasil, os participantes do mercado têm realizado poucos negócios, mantendo um ambiente de baixa liquidez, tanto no arábica quanto no robusta. A informação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

Diante do cenário, o indicador medido pela instituição para o café arábica registrou baixa de 1,6% na terça-feira (20/10) na comparação com a terça-feira anterior (13/10), com a cotação fechando a R$ 531,09 a saca de 60 quilos. Já a referência para o robusta, com base no Espírito Santo, subiu 1,4% na mesma comparação, fechando a R$ 397,33 a saca.

saiba mais

Estudo mostra oportunidades para Brasil exportar mais café para a China

Como um italiano revolucionou a cafeicultura no Brasil com um concurso de qualidade do café

 

“O impulso veio do avanço dos futuros da variedade, que, por sua vez, foram influenciados por fatores técnicos e preocupações quanto ao clima no Vietnã, o maior produtor mundial de robusta”, pontuam os pesquisadores, em nota.

Chuva

Em relação ao clima, o Cepea informa que foi registrada chuva nas principais regiões produtoras do Brasil. Apesar do volume menor que o considerado ideal em alguns locais, os pesquisadores avaliam que traz um certo alívio para os produtores, já que ajuda na recuperação das lavouras e tende a induzir novas floradas para a safra 2021/2022.

“Chuvas também foram registradas nos principais estados produtores de café robusta: Espírito Santo e Rondônia. Em ambos, agentes indicam que as precipitações também estiveram abaixo do esperado e, com isso, estão preocupados com os possíveis impactos sobre as lavouras, principalmente com o pegamento dos chumbinhos”, diz o Cepea, no comunicado.
Source: Rural

Leave a Reply