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(Foto: Editora Globo)

 

As vendas externas de carne bovina, in natura e processada, registraram um volume de 166,3 mil toneladas em setembro, o que representa queda de 13% (24,8 mil toneladas) sobre agosto, quando os embarques somaram 191,1 mil toneladas. O volume, no entanto, é 2% maior em relação ao mesmo mês de 2019, que teve 163,3 mil toneladas.

Da mesma maneira, houve um recuo de 11,2% – US$ 84,5 milhões – nas receitas entre agosto e setembro, de US$ 753,2 milhões para US$ 668,7 milhões. O faturamento do setor de bovinos também foi 2% menor em relação a setembro do ano passado, quando teve 679,8 milhões. As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.

A Abrafrigo observa que é a primeira vez que os frigoríficos de bovinos registraram retração nas receitas com embarques externos, na comparação com o mesmo mês do ano passado. “Desde janeiro o setor obteve altas expressivas em dólares, que chegaram a atingir 40% de crescimento em junho passado”, afirma a associação.

No acumulado do ano, as exportações de carne bovina aumentaram 10% em relação a 2019 (128 mil toneladas), com a movimentação de 1,460 milhão de toneladas ante as 1,332 milhão de toneladas no ano passado. De janeiro a setembro, a evolução nas receitas foi mais expressiva: são US$ 6,1 bilhões contra US$ 5,1 bilhões nas vendas externas nos nove primeiros meses do ano passado, alta de 20%.

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Em 2020, o principal comprador do produto brasileiro continua sendo a China. Somados, o gigante asiático e Hong Kong realizaram a aquisição de 839,1 mil toneladas do Brasil, aumento de 61,4% (319,5 mil toneladas) sobre as 519,6 mil toneladas obtidas no mesmo período de 2019 – o resultado significa participação de 57,4% sobre o total das exportações brasileira de carne bovina. Em setembro, as compras chinesas atingiram 96,3 toneladas, volume menor do que as 108 mil toneladas adquiridas em agosto (queda de 10,8%).

Até setembro, o Egito foi segundo maior comprador do produto brasileiro, com 101,4 mil toneladas (-28,3% em relação a 2019); em terceiro está o Chile, com 60 mil toneladas (- 30,8%); seguido da Rússia, com 46,2 mil toneladas (-13,9%).

Depois, aparecem países que aumentaram as compras de carne do Brasil, como os Estados Unidos, com importações de 40,6 mil toneladas (+40,5%); a Arábia Saudita, com 32,8 mil toneladas (+4,7%); e as Filipinas, com 29,8 mil toneladas movimentadas (+ 22,4%).

De janeiro a setembro, os Emirados Árabes importaram 29,7 mil toneladas, queda significativa em relação ao ano passado (-53,3%).
Source: Rural

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