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(Foto: Ernesto de Souza / Editora Globo)

 

A Associação de Cooperativas Agrícolas da Alemanha (DRV, na sigla em alemão) alertou nesta sexta-feira (1/10) para uma iminente crise de bem estar animal devido ao excesso de suínos nas granjas do país após a indústria reduzir os abates para conter a contaminação de Covid-19 entre seus trabalhadores. “A proteção da saúde tem prioridade máxima, mas, como resultado, os produtores de suínos, engordadores e comerciantes estão sob pressão crescente”, disse Franz-Josef Holzenkamp, presidente da entidade.

Segundo Holzenkamp, os pesos dos animais para abate estão aumentando a cada semana e “não é previsível que a situação melhore nas próximas semanas.” A DRC também alerta para a crescente dificuldade na comercialização de leitões, já que as granjas de engorda estão cada vez menos dispostas ou mesmo capazes de receber novos animais. Para contornar o problema, a associação reivindica a suspensão temporária da proibição de funcionamento aos domingos no setor frigorífico com aumento da jornada de trabalho e se diz  “fortemente comprometida com uma solução a nível político”.

Ainda de acordo com a DRV, o setor passa por uma “dupla crise” após a chegada da Peste Suína Africana no país. “Os efeitos da pandemia e as consequências do surto de peste suína africana (PSA) em javalis são uma mistura tóxica”, afirma a associação, ao reivindicar o aumento dos abates no país. “Para finalmente dar um alívio a toda a cadeia na dupla crise causada pela Covid-19 e pela PSA, e para proteger o bem-estar dos animais, é preciso possibilitar o aumento da capacidade de abate e processamento mantendo-se as medidas de proteção à Covid-19 no ambiente de trabalho”, conclui Holzenkamp.

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Source: Rural

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